A notícia alarmou a torcida do Coritiba – Marcelo Oliveira deixou como dúvida a escalação de Kléber no jogo desta segunda-feira (28) contra o Vitória. A possibilidade do Gladiador não retornar como titular após onze jogos de suspensão virou o principal assunto alviverde neste final de semana. E talvez fosse exatamente isso que o treinador quisesse. Com o mistério criado, o objetivo é confundir o time baiano, que conseguiu na última rodada o que parecia ser impossível – vencer o Corinthians e acabar com a invencibilidade do líder absoluto do Campeonato Brasileiro.
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Marcelo sabe que vai ser uma pedreira – o jogo pode significar um afastamento do Coxa da parte de baixo da tabela, mas é para o Vitória uma decisão para escapar da zona de rebaixamento. “É um time rápido, com um contra-ataque forte. Vamos ter que ter paciência, rodar bem a bola e cuidar bem do contra-ataque, que deve ser a principal arma deles”, explicou o treinador alviverde, que aproveitou para elogiar o colega adversário. “A gente reconhece o trabalho do (Vágner) Mancini, sabe que é um ótimo técnico, que prepara bem suas estratégias”.
E é por isso que o Coritiba está escondendo o jogo antes da partida da segunda-feira. “Eu guardo time por causa do adversário. Sempre faz uma diferença em relação ao encaixe de marcação, bola parada, se você não tem o time do adversário”, resumiu Marcelo Oliveira, que ao deixar justamente o principal jogador da equipe como dúvida, abriu uma série de possibilidades na escalação – além de Kléber, o técnico tem a volta de Rildo após cumprir suspensão, além de já contar com Cléber Reis e Rafael Longuine para a partida.
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E como Matheus Galdezani está suspenso, Marcelo acabou criando – para consumo externo e de forma deliberada – uma ‘confusão’. Jonas substitui Galdezani? Ou Anderson? Ou Longuine? Thiago Carleto continua na armação? Ou vão dois armadores de ofício? Ou três atacantes? Kléber joga? Alecsandro sai? Os dois jogam juntos? Iago fica? Rildo volta? A intenção do técnico do Coritiba era justamente essa, deixar dúvidas no ar.
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Isto porque ele sabe – e Vágner Mancini também – que uma base de atuação não será mudada radicalmente. “No nosso caso, temos uma base de um time que vai jogar, o último jogo foi muito bom. O sistema defensivo, nos três últimos jogos levou um gol apenas. Então não tem tantas mudanças”, garantiu Marcelo Oliveira. O time? Só na segunda-feira.
