Contando com, atualmente, 31 jogadores em seu elenco, o Coritiba poderá ter, no decorrer dos próximos meses, dois times distintos para competições diferentes: a Copa do Brasil e o Campeonato Paranaense. Isso pode acontecer devido à proximidade de datas dos jogos nos dois campeonatos e ao fato de o Coxa avaliar como prioridade a disputa nacional.
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Em um intervalo de dez dias do mês de fevereiro, serão quatro partidas que vão exigir muita logística do time. O primeiro compromisso é o clássico com o Atlético, em Curitiba no dia 4. Em seguida, no dia 7, o Alviverde vai até o interior do Piauí para encarar o Parnahyba-PI, pela Copa do Brasil. Três dias depois, o Coritiba vai a Londrina, para encarar o dono da casa. Na sequência, volta para Curitiba para seguir com a preparação, e, por último, viaja para Toledo, onde enfrenta o Porco no dia 14.
“Em algum momento vamos precisar ter time mesclado ou um time reserva. Terá um planejamento nesse sentido e a comissão técnica já tem o aval apara fazer isso. O principal de tudo é a classificação na Copa do Brasil”, enfatizou o presidente Samir Namur, em entrevista à Rádio Coxa.
Com isso, existe uma grande possibilidade de o Coritiba disputar o Atletiba no Couto Pereira com um time alternativo, enquanto o elenco principal estará se preparando para a Copa do Brasil. Apesar de ser um clássico diante do principal rival, a opção pela Copa do Brasil tem uma explicação financeira. Só por disputar a competição, o Verdão já recebeu R$ 500 mil de premiação. Porém, caso avance para a segunda fase, ganhará mais R$ 600 mil. Valor que aumentará mais R$ 1,4 milhão se o time se classificar para a terceira fase.
Diante de uma dificuldade financeira que o clube atravessa, a prioridade será sempre a que render retornos aos cofres. Além disso, como a Copa do Brasil nas duas primeiras fases são em jogo único, viajar com o time alternativo para encarar o Parnahyba pode custar muitas críticas em caso de eliminação.
Para esses possíveis times A e B, o presidente coxa-branca confia nas escolhas do técnico Sandro Forner, que terá carta branca para definir as escalações. Em tom de brincadeira, Namur diz que não vai opinar sobre a formação, apesar de ter preferências diferentes das do treinador.
“Entre o Sandro e eu, isso está virando uma piada, uma brincadeira. Ele está pensando em um esquema muito mais ofensivo daquele esquema que me agrada. Ele pensa em dois pontas mais abertos, uma linha de quatro com dois volantes fechando meio de campo. Já eu prefiro duas linhas de quatro, em um time mais fechado e que saia no contra-ataque. Mas quero que ele tenha convicções. Que vá de acordo com o que ele acredita”, completou o dirigente, que ainda elogiou o fato de Forner já ter definido, desde o início da preparação, o time que estreia no Paranaense.
“Um diferencial é que o Sandro já definiu um time titular. Os atletas que estão treinando já têm esse conhecimento e isso tende a ajudar, pois o período de pré-temporada é pequeno e tendo conhecimento de quem tende a estrear no dia 21 isso facilita um pouco”, explicou Namur, lembrando qual será o foco neste momento.
“Vamos entrar pra ganhar todos os jogos, mas já falei, se precisar escolher entre um jogo do Campeonato Paranaense e a classificação na Copa do Brasil, queremos a classificação. É a prioridade”, finalizou.
