A semifinal do Campeonato Paranaense fará Dirceu revisitar seu passado. Como acontece em todos os encontros com o Coritiba. Formado na base do Alviverde, o zagueiro se tornou ídolo e um dos símbolos da ascensão do Londrina nos últimos anos. E que terá um novo capitulo domingo, no Estádio do Café.
O jogador encontrou no Tubarão espaço e reconhecimento. Capitão, foi ele quem ergueu a taça de campeão do LEC em 2014, após quatro anos consecutivos de hegemonia alviverde.
Na quarta-feira, mesmo sem ser um dos batedores oficiais da equipe, cobrou com categoria um dos pênaltis na decisão com o Maringá, reprise da finalíssima do último estadual.
“Olha, eu nem treino muito as cobranças de pênalti. Só quando chegam esses jogos mata-mata, que não são muito comuns. O que conta muito nessa hora é o aspecto emocional”, explica o jogador. Em caso de igualdade nos resultados as cobranças estão previstas na semi e na final.
“A maneira como conseguimos a classificação, com tudo envolvido no jogo, fortaleceu demais a nossa equipe para enfrentar o Coritiba”, afirmou, confiante contra o seu ex-clube. Do qual garante não guardar rancor. Apesar de alguns momentos ruins.
“De maneira alguma. Não guardo nenhuma mágoa. Passei 16 anos da minha vida no Coritiba. O clube me ajudou a ser o que eu sou hoje como pessoa e como jogador. Tudo que aprendi vou levar na minha carreira”, ponderou.
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