A devoção ao Coritiba não tem distância nem fronteiras. Para deixar a marca e o amor pelo Coxa mais fortes em qualquer lugar, a torcida alviverde já criou 123 consulados ao redor do mundo. Agora, o clube decidiu reconhecer oficialmente a iniciativa e quer ampliá-la ainda mais no ano do centenário.
No interior do Paraná, em todo o Brasil ou nos mais improváveis países, como Malta, Ucrânia ou Nova Zelândia, a galera coxa-branca está presente. Afinal, 22 nações já contam com ao menos uma “representação diplomática” alviverde.
A idéia começou de forma espontânea, através de coxas que vivem longe de Curitiba, mas não deixam de lado a torcida pelo Cori. “Grupos de torcedores como esses já existem informalmente desde 1970”, conta o conselheiro Gustavo Hauer, que coordena as festividades do centenário do Coritiba.
Finalmente, a direção alviverde percebeu o potencial desses postos avançados do Coxa em terra estrangeira. Na sexta-feira passada, o clube anunciou a oficialização dos consulados. “É mais um projeto do centenário e faz parte do processo de divulgação da nossa marca fora de Curitiba”, diz Hauer.
Padronização
Para padronizar a atuação dos consulados e fazê-los trabalhar em sintonia com a administração do clube, o Coritiba criou algumas regras para que os cônsules sejam reconhecidos oficialmente. A principal é que todo sejam sócios do Coxa, que oferece um plano para quem mora fora de Curitiba.
Além de ser associado ao clube, o cônsul do Cori deve ter mais de 21 anos, ter uma ocupação definida, contar com residência fixa e ter infra-estrutura própria de comunicação, com telefone, celular e internet. Quem cumprir os requisitos deve enviar para um e-mail para consulados@coritiba.com.br.
Segundo Gustavo Hauer, a eficiência dos consulados na propagação da torcida já foi comprovada. “Grêmio e Internacional já provaram que isso dá certo. Os consulados incentivam que novos torcedores se associem ao clube e dessa forma eles chegaram ao grande número de sócios que possuem hoje”, destaca.
Em 2009, o objetivo é oficializar todos os consulados já estabelecidos e levar a iniciativa para mais cidades e países. “Nossa meta é deixar pelo menos um cônsul em cada cidade que o Coritiba jogar, pelo Paranaense, Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana. Inclusive no exterior”, conclui Hauer.