Incomodado com as duas derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro da Série B, o Coritiba foca numa vitória contra o Figueirense no sábado em Florianópolis para baixar a poeira que paira sobre o Alto da Glória, e que não foi provocada pelo ar seco da cidade.
Isso porque o Alviverde tem 30 pontos, chegou a sonhar com 41 pontos na virada do turno, mas voltou ao planejamento inicial de entrar no returno com 36 pontos. “Estamos dentro do nosso objetivo”, garante Ernesto Pedroso Júnior, membro do conselho administrativo do Coxa. Para ele, uma vitória e tudo muda. “Éramos o alvo e agora o alvo é o Figueirense e vamos dar tiro neles”, brinca.
Brincadeiras à parte, ele credita ao Alvinegro do Estreito um dos melhores adversários na Série B junto com o Náutico. “Este é o jogo. A vitória é fundamental, vamos jogar com um adversário direto e temos que mostrar nossa força”, destaca Pedroso. Se isso acontecer, na visão dele, tudo se acalma.
“Estamos dentro das nossas expectativas porque o planejamento era chegar ao final do primeiro turno com 36 pontos. Fora isso, está tudo normal”, relembra Pedroso.
Por isso, ele até repele as especulações de contratações que estão acontecendo nesse momento de turbulência. “Não vejo necessidade”, analisa. Assim, as possibilidades de vinda do meia Lúcio Flávio, do Botafogo, e do atacante Gustavo, da Chapecoense, estão descartadas? “Temos que ter a cabeça fresca, ter tirocínio (capacidade de discernimento) e não podemos sair em busca de jogadores”, avisa o dirigente.
Na visão dele, o “estresse” está provocando essa queda de rendimento. “A pena que o Coritiba sofreu foi muito grande. Você está sempre fora em aviões e ônibus e mesmo numa viagem de duas horas tem desgaste, você perde meio dia e tem sido extremamente extenuante”, aponta.
Por isso, ele já antecipa que no segundo turno o Alviverde tem tudo para disputar a Série B em pé de igualdade com as demais equipes. “A coisa vai pesar e quem não tiver elenco e poder financeiro para manter os compromissos vai sofrer”, completa Pedroso.
