Com os 11 pontos alcançados domingo passado, na vitória por 1 x 0 sobre o Náutico, o Coritiba superou a meta estabelecida para essa primeira etapa do Campeonato Brasileiro – antes da paralisação para a Copa das Confederações. Pela projeção do clube, o objetivo era somar ao menos 10 pontos e se posicionar no G4. O lucro é mais do que positivo. Caso o Fluminense não vença a Portuguesa hoje, em jogo atrasado da 2.ª rodada, o Coxa se sustentará na liderança.
Mas independentemente da posição que irá ocupar no G4 até a retomada do campeonato, o grau de satisfação no Coritiba é alto. Para o lateral Diogo, estar entre os líderes impõe respeito aos adversários. “Dá força e confiança para o nosso grupo e vai trazer respeito à nossa equipe. Vão olhar com outros olhos”, observa.
A expressiva campanha nesse início de Brasileiro é bem diferente do panorama vivido ano passado. Em 2012, até a 5.ª rodada, o Coritiba havia conseguido três derrotas e duas vitórias: 0 x 2 Internacional, 2 x 3 Botafogo, 2 x 0 Portuguesa, 1 x 3 Flamengo e 3 x 0 Atlético-GO. Com 6 pontos conquistados, o Alviverde ocupava na época a modesta 11.ª colocação.
Por conta disso, o meio-campo Rafinha comemora a fase atual. Para o jogador, o fato de o time ter sido eliminado precocemente da Copa do Brasil foi um ponto positivo. “O objetivo foi alcançado. Terminamos, por enquanto, com a liderança, o que dá tranquilidade. Mas por outro lado aumenta a responsabilidade. Ano passado, sofremos no começo do campeonato, onde a gente deixou um pouco de lado o Brasileiro em função da Copa do Brasil. No final, brigamos para não cair. Este ano, claro que a gente não queria ser eliminado da Copa do Brasil, mas foi um ponto positivo, por que focamos no Brasileiro”, disse.
Já o técnico Marquinhos Santos analisa que com o bom desempenho o ambiente de trabalho também melhora. “É positivo, é muito melhor você trabalhar tendo um bom posicionamento na tabela do que lá em baixo, tendo pressão. Principalmente aquela que eu encontrei quando fui contratado pelo clube”, pondera.