O Coritiba, ao que tudo indica, não terá seu elenco completo na segunda-feira, data de início da intertemporada. Nas férias dos atletas – e do técnico Celso Roth -, o diretor de futebol Anderson Barros pretendia fechar pelo menos quatro contratações. Até aqui, além de perder o vice de futebol Paulo Thomaz de Aquino, que se afastou por problemas particulares, o Verdão definiu apenas dois reforços: o volante Hélder e o meia-atacante Élber. Pouco para um time que demonstrou um grande desequilíbrio ao longo da primeira fase do Brasileirão e passará todo o recesso da Copa do Mundo na zona do rebaixamento.
Até mesmo a possível saída do lateral-direito Victor Ferraz não foi definida. Um grupo empresarial estaria adquirindo os direitos econômicos do jogador, que seria levado para um concorrente de Série A. Porém, as conversações não avançaram nos últimos dias. É certo, no entanto, que o ala não mais vestirá a camisa do Coritiba neste Brasileiro. Até porque, tecnicamente, Reginaldo ganhou espaço e foi um dos destaques na vitória sobre o Goiás, a primeira do Verdão na competição. O resultado deu nova perspectiva ao grupo, que até então estava cercado de desconfiança pelo fraco desempenho que levou o Coxa à lanterna.
Diretoria e comissão técnica deixaram claro que os ajustes no grupo serão inevitáveis. Roth não quer mais do que 28 jogadores para trabalhar no dia a dia e, diante das chegadas – e até da provável “promoção” do atacante Anderson Aquino para o grupo principal – os cortes serão inevitáveis. Victor Ferraz não será o único a deixar o Alto da Glória. A expectativa é que até segunda essas questões sejam oficializadas pelo comando coxa-branca.