Contra o São Paulo, amanhã, às 16h, no Couto Pereira, o Coritiba terá um grande “reforço” para tentar voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. O meio-campo Rafinha, após três jogos sem atuar, por conta de uma lesão muscular, treinou entre os titulares, ontem, e deve enfrenta o tricolor paulista. Com o camisa 7 em campo, o Coxa somou 15 dos 28 pontos conquistados até aqui -aproveitamento de 53,3%. Se o time sustentasse esse desempenho sem o jogador, estaria em 6.º lugar na classificação – o Botafogo, que ocupa esta colocação, tem 51,3% de aproveitamento.
Por isso, a expectativa é de que Rafinha possa ser o diferencial para o time nesta partida como deseja o técnico Marquinhos Santos. “É muito importante. É um jogador que já conhece a estrutura da equipe e pode causar um desequilíbrio individual. Ele tem uma inteligência tática e pode ser um jogador decisivo, como outros que estão me surpreendendo”, avaliou o treinador coxa-branca.
Até mesmo os outros atletas depositam suas fichas em Rafinha. Segundo o lateral-direito Victor Ferraz, que deve ficar com a vaga de Ayrton, lesionado, o companheiro chama a responsabilidade para si durante as partidas, o que dá confiança para toda a equipe. “É um jogador que dispensa comentários. A gente sabe que pode dar a bola para ele, porque ele chama a responsabilidade, enfrenta mesmo os adversários. É bom para jogos nervosos”, elogiou.
Ou seja, a presença de Rafinha, de certa forma, dá tranquilidade ao elenco, que não pensa em outro resultado que não a vitória, mesmo com o adversário brigando para entrar no G4. “A gordura que a gente tinha se foi e agora precisamos pontuar. Dentro de casa muitas vezes só um ponto não é bem-vindo. Só temos o pensamento na vitória, os adversários têm jogos difíceis e com uma vitória podemos abrir uma boa vantagem de novo”, disse Victor Ferraz, lenbrando que o Coxa está apenas um ponto à frente da zona de rebaixamento (28 contra 27 do Sport).
Elogios e confiança que não puderam ser comentados pelo próprio Rafinha. Convocado pela assessoria de imprensa para dar entrevista aos jornalistas, o atleta não quis falar.
