Apesar de o futebol não ser uma ciência exata, a matemática do Coritiba, nesta reta final do Campeonato Brasileiro, é bastante clara: conquistar quatro pontos nos dois jogos que restam – contra o Botafogo, em casa, e São Paulo, fora -, para evitar ser rebaixado. Com o fracasso do planejamento para a temporada, o Alviverde conta somente com os números individuais de Alex como a única boa notícia do fim de ano. Mesmo atuando no limite de sua capacidade física, comprometida por uma lesão no pé direito, o jogador é o 9.º maior artilheiro do Brasil em 2013, com 26 gols oficiais – ele também marcou um em amistoso contra o Figueirense.
Aliás, não fossem os gols do meio-campo, além das assistências, o Coritiba poderia ter passado 2013 inclusive sem o título estadual. Outro detalhe é que no Campeonato Brasileiro, sem a eficiência de Alex, o destino da equipe, que abre a zona de rebaixamento da competição, com 42 pontos, já estaria selado. E da pior maneira possível.
A começar pelo Estadual, Alex foi peça imprescindível para a conquista do tetracampeonato. Ele marcou 15 gols e concluiu a competição como artilheiro. De quebra, logo em seu retorno ao futebol brasileiro, depois de oito longas temporadas defendendo o Fenerbahçe da Turquia, o jogador conquistou seu primeiro título com a camisa alviverde.
Sem conseguir emplacar boas atuações pela Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, Alex voltou a fazer a diferença no Campeonato Brasileiro. Mesmo sofrendo com o alto desgaste físico, e mais recentemente com uma lesão no dedo mínimo do pé direito, o meia de 36 anos esteve presente em 26 dos 36 jogos até aqui pela competição, onde contabiliza 11 gols e três assistências – participação direta em 35,8% dos 39 gols do time.
Em número de gols, Alex teve um rendimento ofensivo superior ao do Náutico, que marcou 21 gols no Brasileiro.