Torcedor do Coritiba, você lembra quando foi a última vez que o time marcou um gol de falta? Faz tempo. Isso aconteceu no dia 22 de março de 2014, na vitória sobre o Rio Branco por 2×1, pelo Campeonato Paranaense. Há exatos 668 dias, ou quase dois anos.

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De lá pra cá, o time teve inúmeras oportunidades, mas não aproveitou nenhuma. Para acabar com todo esse desperdício o técnico Gilson Kleina pretende aproveitar todo o potencial que tem o elenco alviverde, inclusive resgatando João Paulo, seu batedor oficial dos tempos de Ponte Preta, e dando a inusitada oportunidade de Wilson acabar com esse jejum.

“O jogador que mais trabalhou comigo e foi meu cobrador de faltas oficial na Ponte Preta era o João Paulo. Quando cheguei ele me disse que parou de treinar ano passado, pois a preferência era por outros. Vamos resgatar todo esse talento que ele tem”, contou Kleina.

Para João Paulo, que prefere as bolas colocadas, a presença do treinador vai ajuda-lo a melhorar. “Em todo grupo que estive sempre bati faltas. Bola parada sempre foi meu forte, mas ano passado optaram por outros. Vou aprimorar ainda mais esse talento e trabalhar para ajudar o Coritiba também desse jeito”.

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Novo Rogério Ceni?

Outro que chamou a atenção do treinador foi o goleiro Wilson. Assim que foi apresentado como reforço no ano passado ele se oferece como uma alternativa de bolas paradas. O técnico Ney Franco, no entanto, preferiu outros jogadores. Kleina espera usar o talento do goleiro, que já marcou três gols, dois de pênalti e um de falta.

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“Conversei com o Wilson e vi como ele bate bem na bola. Sabia que ele já tinha feito gols e sempre depois do treino vejo ele treinando. Para uma batida mais próxima da área, se marcarmos bem o rebote, não vejo porque não. É uma alternativa, pois talento e qualidade para isso ele tem”, disse ele, que também vê potencial em Kléber e Carlinhos.

Os números desfavoráveis obviamente incomodam o treinador, que após uma análise do elenco Coxa decidiu ampliar o leque de opções para melhorar o aproveitamento da bola parada. Os gols só sairão, no entanto, se o treino for intensivo e a iniciativa de querer melhorar deve partir também do potencial cobrador.

“Não adianta eu trabalhar a especificidade no treino, colocar o fundamento para ser treinado, se após o treino não acontecer a repetição. Só a repetição dará ao jogador o nível de excelência e aproveitamento que precisamos durante o jogo”, explicou. “Precisa cobrar de 60 a 80 bolas diariamente, de ambos os lados, de perto e de longe”, acrescentou.

Keirrison

Nem Paraná, muito menos futebol brasileiro. O destino do atacante é a Tailândia. O jogador, que rescindiu o contrato com o Coritiba na Justiça no final do ano passado, já embarcou ontem pela manhã para o país asiático, onde desembarca para assinar com o Buriram United, atual campeão nacional.

Keirrison estava indeciso se iria continuar em Curitiba, para ficar perto da família após a morte do filho mais novo, ou se o melhor era buscar novos ares. A segunda opção acabou sendo a escolhida pela família.

Além do interesse do Paraná, que afirmou que o atacante podia ser uma boa opção para a disputa da Série B, K9 já tinha recebido proposta do Criciúma. Acabou vencendo a proposta tailandesa.

A segunda passagem de Keirrison pelo Coxa foi marcada por uma série de lesões. Em 2015 foram cinco jogos e nenhum gol. Em 2014, 28 partidas, sendo 13 como titular, e seis gols. Em 2013 foram 11 partidas e um gol. (Da Redação)