O Coritiba lutou, foi bravo, até heróico e conseguiu vencer o Internacional ontem no Couto Pereira por 1 a 0, mas não foi o suficiente para garantir a vaga na final da Copa do Brasil.

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O Alviverde precisava de mais um golzinho para seguir adiante na competição. Numa noite de festa no Alto da Glória, a torcida aplaudiu o time o tempo inteiro, não deixou de acreditar um só instante, mas a pressão, o melhor futebol e o amplo domínio sobre o Colorado, que jogou como time pequeno, só deixaram o gostinho de quero mais na galera. No final, pelo menos, todos no estádio reconheceram o esforço e aplaudiram os guerreiros.

Como já era esperado e devido à necessidade, o Coritiba partiu com tudo para cima do Internacional. E nem poderia ser diferente porque o time da casa precisava fazer dois gols para ir à final.

No entanto, o ímpeto não esteve junto com a qualidade e o abafa assustou o Colorado, mas sem furar o bloqueio gaúcho no primeiro tempo. Os comandados de Tite quase não viram a cor da bola e abusaram das faltas, da catimba e ainda contaram com a complacência da arbitragem. Pior para Carlinhos Paraíba, que sofreu falta maldosa por trás de Bolívar e ainda foi pisado no ombro.

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Ele era o melhor em campo e quase marcou num petardo defendido por Lauro. Com Marcelinho Paraíba bem marcado e com D’Alessandro por perto para irritar, o meia teve dificuldades para criar e a saída poderia ser pelas laterais.

Márcio Gabriel mostrou força pela direita enquanto Pedro Ken quase fez atuando pela esquerda. Ariel acabou se metendo na frente da bola. A falta do gol irritou o time, irritou a torcida, que ainda teve que aguentar a arbitragem confusa que gerou reclamação geral do lado verde. Principalmente um pênalti em Ariel. Do outro lado, Taison tentava jogar, mas parou na boa marcação de Rodrigo Mancha.

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E Mancha continuou segurando o menino colorado até que ele pediu para sair. E quem saiu para cima foi o Coxa. Novamente, a blitz funcionou e o Coxa pressionou os gaúchos com Márcio Gabriel, Pereira e Marcos Aurélio. Era o prenúncio de que o gol estava maduro logo nos primeiros minutos.

O Inter só se segurava e René lançou mão de Renatinho, Ramon e Heffner para buscar o gol. E ele veio. Marcelinho recebeu na área e serviu Ariel, que matou bonito no peito, girou em cima da marcação e mandou no canto.

As arquibancadas estremeceram, a torcida empurrou mais ainda o time, mas o relógio correu mais que os jogadores e os minutos finais passaram muito rápido, não dando chance pro segundo gol.

Allan Costa Pinto
Rodrigo Mancha grudou em Taison como carrapato e não deixou a estrela do Inter jogar.
Allan Costa Pinto
Torcida lotou o Couto, gritou e incentivou o tempo inteiro. No final reconheceu o esforço dos jogadores e aplaudiu o time.