Coxa e Porco fizeram jogo com poucas emoções

No reencontro de Coritiba e Palmeiras ontem à noite no Couto Pereira após o 6 x 0 na Copa do Brasil, as redes balançaram pouco e o equilíbrio marcou a partida agora válida pelo Campeonato Brasileiro.

O Coxa chegou a esboçar um repeteco da goleada abrindo o placar cedo com Jéci, mas tomou o empate com Marcos Assunção ainda no primeiro tempo e o placar não mudou mais.

Com muita pegada e poucas chances reais, o 1 x 1 acabou saindo de bom tamanho para os dois lados. O empate, no entanto, freia a retomada que o time do Alto da Glória queria após a vitória diante do América-MG.

Se a goleada de três meses atrás servia de inspiração, os jogadores sabiam que o Palmeiras entraria no gramado com outra postura e até com uma vontade de dar o troco no Coritiba.

Por isso, todo cuidado era pouco, mas atuando em casa o Coxa precisava continuar se impondo independente de quem estava do outro lado. Até para esquentar a galera presente nas arquibancadas apesar do frio de lascar e o início de partida animou a todos.

Indo para cima, assustou Marcos numa falta, mas num escanteio na sequência, o arqueiro do Porco não conseguiu salvar. Na direita, Tcheco cobrou escanteio, Emerson cabeceou com força, Marcos rebateu, mas Jéci chegou rasgando e estufou a rede.

O gol fazia valer o predomínio do Coritiba e Bill quase ampliou ao entrar livre, mas chutou fraco e Marcos salvou. Só dava Coxa, mas o time esfriou em campo, deixou o adversário tocar a bola e viu o perigo rondar a área de Edson Bastos.

O Palmeiras controlou os nervos, foi chegando e chegou com Marcos Assunção cobrando falta e Léo Gago desviando o suficiente para tirar a bola das mãos do goleiro coritibano.

O empate assustou, o Porco continuou em cima e só não aumentou no final do primeiro tempo porque a arbitragem não marcou pênalti de Jéci em Luan e invalidou um lance de Valdivia, que estava na mesma linha do penúltimo defensor. Situação que mudou pouco no início da etapa final.

O Coritiba voltou a dominar a partida, mas não conseguia concluir e via o Palmeiras começar a gostar do jogo novamente. Insatisfeito, o técnico Marcelo Oliveira sacou Léo Gago e ousou com a entrada de Anderson Aquino.

Só faltou o pessoal de frente do Coxa se acertar. Para melhorar, Thiago Heleno fez falta providencial em Bill, que iria livre para o gol e foi expulso. Com um a mais em campo e na pressão, o Coritiba foi para cima, mas o domínio de bola e a força da torcida não foram suficientes para transformar as chegadas no ataque em chances reais de gol e, no máximo, Marcos fez apenas uma defesa num chute de Rafinha.

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