Coxa deixa a zona de conforto no Brasileirão

A derrota por 3 x 0 para o Atlético-MG fez o Coritiba atravessar a linha de conforto do Campeonato Brasileiro. Estacionado nos 28 pontos, o Coxa agora está mais próximo da zona de rebaixamento do que do G4. Encontra-se a 6 pontos da ZR e a 7 do grupo que garante vaga na Libertadores 2014. O principal responsável por esse quadro é o desempenho ruim do Alviverde fora de casa. Por enquanto, só ganhou um jogo como visitante: 1 x 0 no Grêmio.

O momento é delicado e admitido pelo próprio técnico Marquinhos Santos. “O Coritiba encontra-se numa posição que passa a ficar desconfortável. Temos que somar pontos. Nesses dois próximos jogos em casa (Bahia e Goiás) temos que pensar nessa possibilidade de somar o maior número possível, que passa por duas vitórias e os seis pontos. Então é ter tranquilidade nesse momento. Não adianta desesperar e achar que está tudo errado. Senão você acaba caindo num desiquilíbrio preocupante a nível de classificação”, disse o treinador.

O técnico afirmou ainda que mantém um alto nível de confiabilidade no elenco. “Vamos analisar os erros, apontar aquilo que houve de errado, tirar as coisas que podem ter sido positivas, o que é difícil, mas principalmente erguer o grupo. É o elenco que temos, e é confiável para fazer essa segunda fase de competição de maneira honrosa, e buscar aquilo que almejamos. Esse grupo nos levou à liderança, onde ficamos 10 rodadas invictos, e ele não se esqueceu de jogar futebol. O momento é de reavaliar, para que tenha esse equilíbrio dentro da competição”, completou.

Para o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, a fórmula para que o Coritiba volte a conquistar resultados expressivos está dentro dos muros do Alto da Glória. Mais especificamente no departamento médico, onde seguem em tratamento os titulares Victor Ferraz, Leandro Almeida, Júnior Urso, Geraldo e Deivid. “Não há muito espaço para mudar o planejamento, por que só temos até o dia 26 para trazer os jogadores. Também não é o momento, pois normalmente esses jogadores (disponíveis) não estão bem fisicamente, e não existe no mercado brasileiro uma solução imediata para determinadas posições. A solução está em casa, no departamento médico. É trabalhar, ter tranquilidade e dar todo o suporte e apoio. Não tem outro caminho a não ser este”, analisou.

O dirigente também descartou a possibilidade de trocar de treinador nesta altura do campeonato. “Esse negócio de trazer fato novo pra mim não existe. Você pode citar que nosso coirmão trocou de treinador e está entre os quatro hoje, mas isso são fatores que de dez vezes acontece uma. Encaixar um time que muda muito é complicado. E o treinador, coitado, é sempre malhado dentro desse conceito. Mas não é o culpado. O problema é que você tem que ter a vitória. Futebol vive de resultados”, afirmou.

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