O Coritiba não conseguiu a tão almejada classificação antecipada contra o Holanda, mas devido às circunstâncias encaminhou bem a passagem para a próxima fase da Copa do Brasil.

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Apesar de ser surpreendido no início pela “Laranja Mecânica”, o Alviverde conseguiu a virada aos 48 do 2.º tempo e venceu os amazonenses por 2 a 1, ontem no Vivaldão.

O jogo de volta está programado para o dia 4 de março e o Coxa pode até perder por 1 a 0 que segue em frente na competição. Hoje, o time retorna, mas nem descansa e vai direto ao norte do Estado se concentrar para encarar o Engenheiro Beltrão no sábado.

Como já diriam os filósofos da bola, “não tem mais bobo no futebol”. Que o diga o Coritiba. Apesar de desconhecido, ninguém esperava enfrentar dificuldades contra um adversário que foi fundado 98 anos depois do Alviverde, que fez o primeiro jogo oficial no ano e que está definindo ainda onde ficará sediado.

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E mais: o grande sonho da diretoria do Holanda era conhecer o Couto Pereira, fazer o segundo jogo e ter uma saída honrosa da competição. Por isso, conseguiu chamar a atenção dos torcedores locais e, na base da empolgação, complicou a vida do Coxa.

Mesmo com a maior qualidade técnica do Coritiba, o que já estava sendo visto no Paranaense se repetiu em Manaus. A falta de pontaria voltou a custar caro. Finalizar, o time finaliza bastante, mas não consegue converter as chances em gol. E aí, aquele outro velho e surrado ditado diz que “quem não faz leva”.

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Assim, num ataque em velocidade, Antônio recebeu pela direita e cruzou na medida para Zezé cabecear com maestria e sem chance para o goleiro Vanderlei. O gol foi a deixa para o time partir para cima e tentar o empate, mas a melhor chance, o cabeceio de Pereira, parou nas mãos do arqueiro Marcus Vinícius.

Com a ineficiência ofensiva, o técnico Ivo Wortmann resolveu apostar em Márcio Gabriel pela direita e deslocar Pedro Ken na meia, sacando Rodrigo Mancha. Mas o sufoco continuou.

E a Laranja Mecânica quase ampliou com Sidnei, que perdeu debaixo da trave após rebote de Vanderlei. Mas aí a sorte mudou de lado e o Coritiba não perdoou.

Na insistência, Marcos Aurélio cobrou falta da direita, Felipe tentou, a bola bateu em Rodholfo e entrou. Era o prenúncio da virada. E veio, suada, sofrida, mas veio no último minuto. Guaru arrancou, passou por dois defensores e mandou no canto para lavar a alma alviverde.