Coritiba viaja 4,5 mil quilômetros para encarar o Itagüí

Em sua primeira participação na fase internacional da Copa Sul-Americana, o Coritiba fez a mais longa viagem pelo continente para “cumprir tabela” amanhã, às 23h, contra o Itagüí. O Coxa percorreu mais de 4.500 quilômetros para tentar, com um time totalmente reserva, superar o favoritismo do time colombiano. No jogo de ida, o Itagüí surpreendeu no Couto Pereira e venceu por 1 x 0.

Antes desta peregrinação pela Colômbia, o Alviverde só havia deixado o Brasil, em jogos oficiais, para as disputas da Libertadores em 1986 e em 2004. Há 27 anos, o Coxa teve pela frente duas equipes equatorianas – Barcelona (1 x 1) em Guaiaquil, e Deportivo Quito (1 x 2) na capital do país. Na segunda participação teve confrontos em Lima, no Peru, diante do Sporting Cristal (1 x 4), e nos vizinhos Argentina e Paraguai, contra o Rosário Central (0 x 2) e Olímpia (1 x 1).

Logística

Em nenhuma das viagens anteriores, a delegação alviverde acumulou tantas milhas de viagem como na atual. Por esta razão, uma complexa logística foi planejada. A equipe deixou Curitiba na noite de segunda-feira, com destino a São Paulo. De lá, na manhã de ontem, embarcou para Bogotá, capital da Colômbia, para então chegar em Medellín, onde o Coxa está concentrado. Amanhã, viaja de ônibus mais dez quilômetros até a cidade de Envigado, na região metropolitana de Medellín, local do jogo contra o Itagüí.

É lá que o Coritiba tentará, com 15 jogadores, reverter a vantagem dos colombianos. Se conseguirem, os reservas entrarão para a história do clube. Será a primeira vez que o Coxa ganhará um jogo oficial no exterior. Se vencer por 1 x 0, o Alviverde provoca decisão por pênaltis. Caso ganhe por dois ou mais gols de diferença, avança para as quartas de final da Copa Sul-americana.

Diferentemente da CBF, a Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, não subsidia nem parcialmente os encargos dos deslocamentos pela competição. Desta maneira, o clube arcou com todas as despesas da delegação, composta por 26 integrantes, entre atletas, comissão técnica e convidados – como o ex-presidente Jair Cirino dos Santos, que também está na Colômbia. O único incentivo por parte da entidade é a premiação pela fase correspondente à classificação, que atualmente é de U$ 250 mil (cerca de R$ 542 mil).

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