O Coritiba sentiu ontem o clima de tensão historicamente conhecido pelos paranaenses que jogam em São Januário. Pouco antes de chegar no estádio vascaíno, o ônibus que levava a delegação coxa-branca para o primeiro jogo final da Copa do Brasil foi apedrejado por torcedores.

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Foi pouco, se comparado aos mais graves atos de covardia aprontados no alçapão contra equipes paranaenses. O pior deles foi em 2003, quando jogadores, comissão técnica e dirigentes do Coritiba sofreram agressão de integrantes da torcida organizada Força Jovem do Vasco.

Em 1978, quem sofreu com a falta de segurança foi o Londrina. Em partida válida pelo Brasileirão, o Tubarão venceu o Vasco por 2 x 0 no maior público registrado no estádio. Indignados, torcedores da equipe carioca atiraram garrafas contra jogadores do time paranaense.

Em 1999, o Paraná Clube empatava o jogo contra o Vasco, em São Januário, quando o ex-presidente cruzmaltino Eurico Miranda “antecipou” o fim da partida aos 38 minutos.

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O dirigente invadiu o gramado e enfiou o dedo na cara do árbitro Paulo César de Oliveira, que também apitou o jogo de ontem, encerrando o confronto por falta de segurança.

Já o Atlético sentiu o clima de guerra no Brasileirão 2004, quando podia ser campeão em São Januário. Porém, Eurico Miranda, que dias antes havia batido boca com o ex-presidente Mário Celso Petraglia em uma reunião do Clube dos 13, ajudou o Santos ao transformar o estádio em um alçapão. Os rubro-negros foram recebidos com gás de pimenta no vestiário e champanhe vascaína para festejar o título do Peixe.

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