O Coritiba lança mão do pijama para voltar a vencer no Brasileirão e se afastar da perigosa zona do rebaixamento. A derrota para o Barueri não estava nos planos e por isso o Alviverde quer usar o Couto Pereira para se recuperar na competição e embalar para o clássico de domingo contra o Atlético.
Para tanto, diante do Grêmio às 19h30, o técnico René Simões mexe bastante na equipe e pode até armar o time no 4-4-2. Demerson e Bruno Batata ganham a condição de titulares, enquanto Rodrigo Pontes e Rodrigo Heffner entram nas vagas dos suspensos.
“Testamos algumas coisas e o principal é que estamos sem o nosso líbero. Então vamos ver como compor esse líbero aí”, despista o treinador coxa. No trabalho de ontem, que foi bastante curto porque era véspera de confronto, ele usou Rodrigo Pontes no meio e também na sobra.
O jogador pode ser considerado o substituto natural de Jailton, já que também é volante de origem e tem experiência nas duas funções. No entanto, a surpresa defensiva da equipe foi a saída de Felipe.
O jogador falhou algumas vezes nos últimos jogos e fica apenas no banco. “Às vezes, sentar no banco é bom, você pensa na vida, reformula algumas coisas. Ele é um grande jogador, é titular tranquilo, mas não passa por um bom momento. Algumas coisas devem ter acontecido e todo jogador tem essas fases”, justifica René. Com isso, Demerson, que foi titular contra o São Paulo e foi bem, ganha nova oportunidade para se firmar na equipe. “Espero corresponder da mesma forma”, avalia o defensor.
Quem também ganha a oportunidade é o atacante Bruno Batata. Ele será o companheiro de Ariel, na vaga de Marcos Aurélio, que ainda se recupera de um forte resfriado.
Mas as mudanças não param por aí. Além de Jailton, suspenso, quem também está fora é Márcio Gabriel. Rodrigo Heffner será o substituto.
E, ele, mais do que ninguém, quer mostrar um bom futebol contra o clube onde viveu por 12 anos.
“Temos que ser inteligentes. Não dá pra ganhar do Grêmio de qualquer forma, até porque eles vêm de um bom resultado. Nós temos 90 minutos para fazer um gol”, analisa.
E o pijama? “Não conheço nenhum clube campeão que não seja de pijama. Se não fizer o trabalho em casa não vai ser campeão, não vai ser bem classificado e é em casa que você define a vida. Tanto é que se tivéssemos ido bem contra Goiás e Santo André estaríamos melhor classificados”, avalia o treinador.
Mesmo assim, ele acredita que o time repetirá as atuações contra Internacional, Flamengo e São Paulo.