Nos últimos dias, a Caixa Econômica Federal vem divulgando, no Diário Oficial da União, os novos contratos de patrocínio com vários clubes. Apesar de estampar a marca da estatal em sua camisa, o Coritiba ainda não renovou o acordo com o banco, embora as negociações já estejam acontecendo.

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O Coxa ainda não possui as Certidões Negativas de Débitos (CNDs) exigidas pela Caixa e trabalha para regularizar essa situação. As CNDs declaram se determinada entidade jurídica não possui débitos ou pendências com aquele órgão na data de sua emissão. O possível acordo é de R$ 3 milhões, com um bônus de mais R$ 800 mil em caso de título da Série B.

Oficialmente, o Coritiba afirma apenas, via assessoria de imprensa, que “segue negociando com a Caixa Econômica”. Vale lembrar que, em março deste ano, o Conselho Deliberativo tornou inelegíveis o ex-presidente Rogério Bacellar e outros quatro diretores que formavam o G5 do clube na gestão passada.

O motivo do banimento foi um suposto rombo de R$ 20 milhões das finanças do clube em 2017, com atrasos no Profut, programa de refinanciamento fiscal do governo federal. Antes, em fevereiro, a diretoria do atual presidente Samir Namur já havia pedido para o Deliberativo apurar supostas irregularidades cometidas pela gestão anterior.

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Dentre elas, débitos de contribuição assistencial e sindical, INSS, IRRF (imposto de renda obtido na fonte), FGTS, e PIS sobre a folha de pagamento até novembro de 2017.

Internamente, entretanto, o Alviverde segue confiante em um acerto com a Caixa. Pesaria a favor do clube, dentre outros fatores, a posição privilegiada que mantém na grade televisiva da Série B, por exemplo, que aumentaria a visibilidade da marca do banco na camisa coxa-branca.

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O Coxa é o único clube da Série B que terá suas 12 primeiras partidas transmitidas pelo SporTV, de acordo com a tabela da competição detalhada pela CBF até o momento.