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Coritiba tem sequência de jogos mais ‘tranquilos’

Elenco alviverde tem trabalhado bastante pra evitar a irregularidade na Série B. Foto: Hedeson Alves.

Com praticamente uma semana para trabalhar visando a retomada da Série B do Campeonato Brasileiro, dia 9, diante do Criciúma, em Santa Catarina, o Coritiba terá uma sequência de jogos contra times que estão na parte debaixo da classificação da competição nacional. Mas enfrentar essas equipes que não estão bem colocadas não é sinônimo de facilidade. O Verdão, fora do G4, mas próximo da parte de cima da tabela, sabe da importância de conseguir bons resultados para coloca-lo na briga direta pelas primeiras colocações.

Além do Criciúma, que está na 14ª colocação, o Coritiba terá pela frente dois jogos em casa contra São Bento e Vila Nova, que ocupam atualmente a 12ª e a 16ª posições, respectivamente, e outro embate diante do Operário, em Ponta Grossa, que é o primeiro time dentro da zona de rebaixamento. No entanto, segundo o técnico Umberto Louzer, a primeira meta é vencer o Tigre, em Santa Catarina, emplacar duas vitórias seguidas fora e se posicionar novamente perto ou até dentro do G4.

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“Temos primeiro o Criciúma e vamos para lá para fazer um grande jogo e buscar mais um resultado favorável de três pontos. Em dois jogos fora de casa com seis pontos, você recuperaria os pontos perdidos dentro de casa. Depois, temos uma sequência de duas partidas em casa e, confirmando os dois resultados diante da nossa torcida, colocaria o clube dentro do G4, que é o objetivo principal. Vamos focar no Criciúma, canalizar a energia para fazer um grande jogo e conseguir a vitória que é de suma importância para nós nessa retomada”, afirmou Louzer.

Atualmente com 12 pontos conquistados e na 9ª colocação na classificação da Série B, o Coritiba já definiu uma meta de pontos para essa sequência de jogos contra times que estão, por ora, lutando na parte debaixo da tabela. No entanto, o técnico Umberto Louzer prefere se apegar ao trabalho feito nesta intertemporada e projeta duelos complicados pela frente para o Coxa.

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“A gente tem conversado internamente. Nós da comissão com o Rodrigo (Pastana ­ executivo de futebol), o presidente e o G5, determinando uma pontuação. Estamos trabalhando sim, mas não vamos nos apegar aos números, a tabela, ao posicionamento dos adversários. Vamos acreditar naquilo que temos feito nas sessões de treinamentos e encarar cada adversário com muita seriedade. Quem está embaixo, está trabalhando para sair dessa situação e é isso que temos que canalizar nossas forças”, emendou o treinador.

A verdade é que o Coritiba deve voltar dessa parada para a Copa América ainda mais pressionado. Além de ter o acesso à primeira divisão como obrigação nessa temporada, o Coxa vai enfrentar times que estão na parte debaixo da classificação. Pressão que o zagueiro Walisson Maia, depois de uma passagem sem sucesso pelo Vitória no ano passado, conhece bem.

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“O Coritiba tem uma camisa muito forte, muito pesada. Todos os atletas que vestirem essa camisas precisam estar preparados para essa pressão. O grupo é muito bom, o time tem qualidade e o ambiente é muito bom. Então, todos estão muito confiantes e tenho certeza que, ao final do ano, vamos conquistar a vaga na Série A”, arrematou o defensor alviverde.