O Coritiba entra em campo com a obrigação de fazer a lição de casa e subir um degrau a mais na caminhada em busca do acesso para a Primeira Divisão. Uma vitória contra o Santo André hoje, às 16h, deixa o Alviverde mais próximo do grande objetivo do ano.
O duelo, porém, promete não ser fácil. Além de encarar um time que está na zona do rebaixamento, e que deve armar uma retranca para garantir ao menos um empate no Couto Pereira, o Coxa entra em campo com seis desfalques.
Os jogadores têm consciência de que toda a atenção será necessária. “Não podemos vacilar. O adversário está lá embaixo da tabela, mas não é um time bobo. O Santo André é forte e está naquela situação em que até é complicado explicar. Mas a gente tem que se manter focado e trabalhar para continuar na ponta da tabela”, avalia o atacante Leonardo.
Titular da meiuca, Léo Gago também prega respeito também. “Temos que respeitar muito eles, pois cada jogo é um jogo. Dentro de casa tem que prevalecer o nosso mando e espero que possamos fazer um grande jogo e sair com o resultado positivo novamente”, projeta.
O zagueiro Cleiton avalia que daqui para frente todas as partidas vão exigir muito do Coritiba. “Sabemos que cada jogo é uma decisão, pois tem equipes fugindo do rebaixamento e tem equipes para entrar no G4. Então, serão 13 partidas decisivas. Temos que encarar cada uma como uma final”, analisa o defensor.
O goleiro Edson Bastos sabe que enfrentar uma equipe da zona do rebaixamento não alivia a vida do Coxa. “Até porque tivemos tropeços com equipes que teoricamente estavam lá em baixo”, relembra o camisa 1.
Ele aproveita e dá a receita para vencer. “Temos que ter atenção, humildade, pés no chão e dentro do Couto procurar imprimir um ritmo forte, mas respeitando os adversários”, diz.
Nos números, as duas equipes estão em situação de extrema oposição. Bem mais do que simplesmente faz pensar os 21 pontos de distância (47 a 26). Enquanto o Coritiba tem 52,6% de chances de conquistar o título, e 96,8% de subir para a Série A, sem contar as partidas de ontem, o Ramalhão amarga 34% de risco de cair e irrisórias possibilidades de levantar o caneco ou ao menos garantir um lugar na Primeira Divisão do ano que vem.