Mesmo com um modesto aproveitamento de 23,1% fora de casa, o Coritiba mantém a luta pela Libertadores e agora aposta nos “confrontos diretos” contra alguns dos pretendentes ao torneio continental. O Alviverde tem pela frente, na reta final do Campeonato Brasileiro, Fluminense, São Paulo, Palmeiras e Flamengo, que estão à frente na tabela e na mesma briga.

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O velho problema é que alguns desses confrontos são fora do Couto Pereira e o Coxa precisa, a partir de agora, de desempenho de campeão para vencer nove jogos nas 12 partidas que restam começando domingo pelo Figueirense. “A gente continua ali. Eram quatro pontos antes e poderia ser menos, se tivéssemos encostado em Flamengo e Fluminense. Temos um jogo difícil lá contra o Figueirense, adversário direto, temos confrontos diretos contra São Paulo e Fluminense, e não vai faltar trabalho, não vai faltar luta para buscar os resultados que necessitamos”, promete o técnico Marcelo Oliveira.

Apesar da confiança de quem comanda, a derrota para o Ceará esfriou os ânimos de parte da torcida e pode ter prejudicado a arrancada que o Coxa tanto precisava nesse momento da competição. Após o empate no sábado, entre Atlético e Fluminense, as chances do Coritiba na Libertadores subiram para 41,1%, mas a derrota logo na sequência para o Ceará fez a calculadora baixar esse índice para 26,8%, segundo o site chancedegol.com.br.

A projeção que o clube faz para se garantir no torneio internacional é de cerca de 63 pontos. No momento, o Alviverde tem 36 e precisa de mais 27 ou nove vitórias nos 12 jogos que restam. Esses números podem mudar conforme o desenrolar da competição e podem até baixar devido ao equilíbrio nas primeiras colocações. Para o técnico Marcelo Oliveira, se o Coxa corrigir pequenas falhas daqui por diante assegura a vaga. “Pode soar como desculpa ou discurso repetitivo, mas temos que otimizar o poder de finalização e minimizar os erros defensivos para não dar chance ao adversário”, aponta.

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