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Coritiba vai para o sexto técnico em 21 meses da ‘era Samir Namur’ e corre contra o tempo pra buscar o acesso

Samir Namur vem trocando constantemente de técnico no Coritiba. Discurso da posse, em dezembro de 2017, de se dar tempo para trabalhar, está longe de ser cumprido. Foto: Jonathan Campos

A derrota por 2×0 para o CRB, na noite de sábado (21), culminou com o fim da era Umberto Louzer no Coritiba. Agora, o Coxa terá 15 jogos e aproximadamente dois meses para praticamente recomeçar do zero em busca do tão sonhado acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. A missão é complicada, uma vez que será preciso um aproveitamento de 66,6% para terminar no G4. Ou seja, a cada três partidas, terá que ganhar duas.

Mas, mais do que o desafio em campo, fora dele o tetracampeão Jorginho, o novo treinador que deve assumir nesta terça-feira (23), terá que conviver com a pressão, com as cobranças e, principalmente, com o pouco tempo para ajeitar a casa. Algo que vem sendo constante no Alviverde desde que o presidente Samir Namur assumiu o comando do clube.

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Em 21 meses, esta será a quinta troca de treinador no Coritiba. Ou seja, cada nome teve uma média de quatro meses e meio no cargo. Muito pouco para conseguir definir um padrão de jogo e fazer o time deslanchar. Neste período, que totalizaram 96 jogos e tiveram no banco de reservas Sandro Forner, Eduardo Baptista, Tcheco e Argel Fucks, antes de Louzer, o Coxa conseguiu apenas um vice-campeonato paranaense, em 2018, e amargou fiascos, como eliminações precoces na Copa do Brasil, além de ter passado longe do acesso.

“Futebol é resultado. Eu entendo que muito de vocês da imprensa criticam a troca, às vezes apressam numa troca, o que não é o caso. Foi algo pensado, tínhamos essa decisão em mente em caso do resultado não acontecesse. A instituição não pode ser prejudicada. Não vínhamos satisfeitos com os últimos quatro jogos e o torcedor pode ter certeza que vamos voltar ao caminho”, explicou Rodrigo Pastana, executivo de futebol do Alviverde.

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Agora, vem aí o sexto técnico desta gestão, que chegará para um elenco praticamente já pronto e que não foi montado por ele. Ou seja, quase um tiro no escuro e com a obrigação de conquistar resultados. O novo comandante terá que mostrar serviço nestas 15 rodadas. Se conseguir o acesso, ficará para 2020. Caso contrário, mais uma vez a diretoria fará uma troca. Algo que eles acreditam que não vá acontecer. Ou ao menos esperam, para evitar ter que passar por tudo isto outra vez, em dezembro.

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“Eu tenho certeza que vamos voltar para a primeira divisão, mas não estamos no caminho certo. Estávamos nesse caminho, mas saímos e agora temos que voltar”, concluiu Pastana.

Sandro Forner, Eduardo Baptista, Tcheco e Argel já comandaram o Coxa desde janeiro de 2018. Uma troca a cada pouco mais de dois meses. Fotos: Albari Rosa/ Albari Rosa/ Felipe Rosa/ Jonathan Campos
Sandro Forner, Eduardo Baptista, Tcheco e Argel foram os treinadores da ‘era Samir Namur’ antes de Umberto Louzer. Todos com pouco tempo no cargo e com resultados ruins. Fotos: Albari Rosa/ Albari Rosa/ Felipe Rosa/ Jonathan Campos
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