O técnico Marquinhos Santos reconheceu que o primeiro tempo do Coritiba foi abaixo da média e determinante para o revés – o primeiro em casa sob o seu comando – frente ao líder Cruzeiro. “Nos perdemos com o pênalti no início. Faltou atitude à equipe e só conseguimos corrigir no intervalo”, admitiu o treinador coxa-branca. O Coritiba completou, com a derrota, vinte rodadas (em 24) na zona do rebaixamento. Para Marquinhos, a decisão de escalar Germano foi acertada, apesar do comportamento ruim da equipe. “Era para jogar com características mais próximas às do Robinho e a ideia era mexer o menos possível na equipe”.
Germano, além da falta de ritmo, teve sua participação comprometida pelo pênalti cometido no início do jogo. “Só lamento, em relação à falta de critério do árbitro. Houve uma penalidade sobre o Zé Love, no final, e ele não deu”. Foi a única crítica de Marquinhos Santos ao árbitro paulista Vinícius Furlan. “Ele acertou ao dar o pênalti para o Cruzeiro. Foi. Mas errou no final”. Para Marquinhos, esse deslize justifica a reação de Zé Love, que vem reclamando demais dos árbitros e, invariavelmente, sendo advertido. Ontem, ele recebeu o amarelo após o término da partida, ao insistir nas reclamações.
O fato de ter adotado uma estratégia extremamente ousada, a partir da contusão de Rosinei (que levou uma pancada na cabeça e foi levado para o hospital, onde passou a noite em observação) foi natural, nas palavras de Marquinhos Santos. “Não tínhamos outra opção. Perdendo e precisando reverter um quadro, precisávamos atacar. Taticamente, não mudamos.
Trocamos peças e conseguimos fazer o gol e criar chances para o empate”, comentou o treinador. Revelou ainda que só não teve essa postura para iniciar o jogo porque alguns atletas, como Martinuccio e Geraldo, não tinham condições ideais para 90 minutos.
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