Com a semana cheia para trabalhar, o técnico Marcelo Oliveira fará a sua reestreia no comando do Coritiba, contra o Atlético-MG, domingo, em um palco que conhece bem e que já teve muito sucesso. Resgatar a força do Verdão no Couto Pereira também é um dos objetivos do novo treinador, que sempre teve bons desempenhos jogando no Alto da Glória nas temporadas de 2011 e 2012, quando marcou a sua primeira trajetória no clube.
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Para recomeçar bem no Coxa, Marcelo Oliveira sabe da necessidade de vencer o Galo. O time mineiro, inclusive, foi o último clube em que o treinador trabalhou, ainda no ano passado. O sucesso do Alviverde dentro do Couto, segundo o próprio comandante, passa muito pelo bom ambiente e pela parceria que precisa ser criada com o torcedor.
“Vamos com tudo buscar a vitória. Era a marca do Coritiba (na sua passagem em 2011 e 2012) o aproveitamento em casa, a participação do torcedor, uma parceria intensa muito boa. Temos que resgatar isso, impor sua condição em casa, botar medo nos adversários e buscar os resultados”, pontuou ele.
O Couto Pereira deve receber um grande público para acompanhar a reestreia do treinador, que tem um alto índice de aprovação, já que, na sua primeira passagem, emplacou grandes campanhas. Foi bicampeão paranaense e chegou por duas vezes na decisão da Copa do Brasil, algo inédito na história do clube.
A campanha como mandante neste Brasileirão, no entanto, não é das melhores. Foram oito partidas disputadas com três vitórias, três empates e duas derrotas, totalizando apenas 50% de aproveitamento. A última vitória em casa aconteceu no início de junho, quando o Verdão bateu o Palmeiras por 1×0 e, na ocasião, se consolidava entre os primeiros colocados do torneio.
Contratado para a vaga de Pachequinho, Marcelo Oliveira chegou para fazer o Coritiba mais forte dentro de casa. Quem sabe até fazer lembrar do time de 2011, quando lutou até a última rodada por uma vaga na Libertadores.
Confira a tabela completa do Brasileirão!
Na competição nacional daquele ano, o aproveitamento como mandante do Coxa foi de nada menos do que 75%. Em 19 partidas, foram 13 vitórias, quatro empates e somente duas derrotas. Os números positivos não param por aí, com 40 gols marcados e somente 13 sofridos.
No ano seguinte, no entanto, o treinador não repetiu o mesmo rendimento. Em dez partidas em casa, foram cinco vitórias, dois empates e três derrotas, com 56% de aproveitamento. Alguns insucessos, inclusive, que impediram a continuidade dele no clube, de onde saiu em setembro.