O choro de Rafinha ao marcar o gol de virada do Coritiba em cima do São Bento, por 2×1, traduziu a felicidade do jogador em poder retribuir o apoio que recebeu do torcedor no seu retorno ao clube. No jogo da última terça-feira (16), no Couto Pereira, o meia-atacante foi decisivo para o time somar mais três importantes pontos na Série B do Campeonato Brasileiro, resultado essencial para que o Alviverde possa continuar brigando pelo acesso.
Rafinha atuou no Coritiba de 2010 até 2013 e é considerado um ídolo no clube. O jogador, de 35 anos, foi tetracampeão paranaense (2010, 2011, 2012 e 2013) e campeão da Série B (2010). O atleta também foi fundamental nas campanhas mais bem sucedidas do Coxa na Copa do Brasil, em 2011 e 2012, quando o time chegou às finais, mas acabou ficando com o vice.
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Após sair do Alto da Glória, Rafinha foi para a Arábia Saudita e se transferiu para o Cruzeiro em 2016, onde permaneceu até maio deste ano. Ele retornou ao Alviverde como grande contratação da temporada e possível peça-chave na busca do acesso. Foi no quinto jogo de Rafinha nesta nova passagem pelo Coxa que ele pôde voltar a balançar as redes. Aos 38 minutos, Rodrigão fez o pivô e mandou para o camisa sete que acertou o ângulo, decretando a vitória.
“Estava esperando esse momento acontecer, de sair o primeiro gol da minha volta”, disse o jogador, que ao balançar as redes tirou a camisa e foi comemorar com a torcida e os companheiros. O jogador foi às lágrimas e deixou transparecer a emoção. Em seguida, ele abraçou o técnico Umberto Louzer.
O comandante do Coritiba vem sendo muito contestado por não ter conduzido o time a uma regularidade na competição. Com 15 pontos, o Coritiba é o nono na tabela, somando quatro vitórias, três empates e três derrotas. Rafinha deixou claro que acredita no trabalho de treinador e, inclusive, fez questão de homenageá-lo.
“Tem muito treinador que trabalha dois ou três dias e no restante da semana faz alguns trabalhinhos que não tem nada a ver. O Louzer trabalha todos os dias e merece ser respeitado, não devia estar passando por isso. Dedico essa vitória, esse gol, pra ele”, destacou.
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O fato de o meia-atacante marcar um gol foi muito celebrado, já que o jogador precisou continuar em campo mesmo sentindo dores. O Coritiba precisou fazer suas três substituições com poucos minutos do segundo tempo devido às lesões de Wilson e Felipe Mattioni, além da mudança estratégica com a saída de Thiago Lopes. Por isso, Rafinha precisou continuar em campo no sacrifício. “Senti logo no intervalo um incômodo, depois, com 15 minutos do segundo tempo, senti uma fisgada mais forte. Tomara que não seja nada”, comentou o jogador na saída do campo.
A atitude do atleta em não se entregar, mesmo com dores, foi muito valorizada. Rafinha foi muito elogiado pelo treinador que destacou a importância de poder contar com um jogador de alto rendimento como o meia-atacante. “Ele mostrou superação, se entregou até o final, mesmo com esse incômodo que não o limitou a fazer seu melhor, e foi premiado por sua perseverança com o gol que acarretou na nossa vitória. É um privilégio trabalhar com um atleta desse nível”, concluiu o treinador.
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