Coritiba quer manter o tabu contra o maior rival

Além da semana cheia para trabalhar, as boas lembranças e o desejo de se consagrar num clássico movem o Coritiba para a partida de sábado contra o Atlético. E não é para menos.

Já são dez jogos que o Alviverde não perde para o rival e a última derrota ainda valeu o título do Paranaense em plena Arena da Baixada, em 2008. E como o confronto será disputado no Alto da Glória e a fase do Coxa é melhor no Brasileiro, a expectativa é de que o retrospecto seja mantido. No entanto, ninguém acredita em vitória de véspera quando se trata de um Atletiba.

“É um jogo que mexe com a cidade, com o Estado e é um jogo que a gente tem que encarar como mais uma oportunidade de encostar lá em cima, que é o nosso objetivo no ano. Espero que possamos fazer uma grande partida, uma grande atuação e que a gente possa conseguir os três pontos”, projeta o zagueiro Jéci.

Na visão do volante Léo Gago, não tem jeito e semana de Atletiba é diferente mesmo. “Isso não tem o que falar, já estamos a semana toda pensando, nos preparando. Para mim, até antes do jogo do Avaí já estava pensando”, revela.

Se ele já estava pensando, o meia Rafinha já sonha em fazer o primeiro gol em clássicos. “O Coritiba vencendo não importa quem vai decidir. Eu ainda não fiz gol no clássico e espero que nesse jogo possa acontecer meu primeiro gol. Mas estou trabalhando e pensando num objetivo só que é a vitória”, garante.

As lembranças dele e de outros atletas são as melhores possíveis quando se trata de confronto contra o Rubro-Negro. “Boas, graças a Deus, muito boas. Tenho na minha carreira 12 se não me engano e vou para o 13.´ Atletiba e só tenho lembranças maravilhosas”, avisa o defensor.

Segundo Jéci, o senhor Atletiba no elenco alviverde, cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas (uma delas com título), a expectativa é que esse retrospecto seja mantido. As lembranças dele são ótimas.

“Tem o título de 2008 com 2×0 no Couto e o título lá na Arena, tem o de 2009 quando eu fiz o gol, a gente ganhou por 3×2 e foi emocionante, um gol no finzinho, tem o desse ano em que a gente ganhou lá na Arena, vencemos no Couto, tem vários na mente”, relembra.

Mas ele mesmo avisa o torcedor que as lembranças não são suficientes para passar pelo Furacão. “O passado não entra em campo, a história não entra em campo. A gente tem que fazer por merecer ganhar a partida no sábado, jogar bem e dar sequência na nossa vida no campeonato”, diz.

O técnico Marcelo Oliveira, calejado em clássicos, segue o mesmo pensamento. “Disputei muitos clássicos como atleta e muitos como treinador também, é antigo, mas absolutamente verdadeiro que não existe nenhum favorito quando se joga um clássico”, finaliza o treinador.

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