Na luta contra mais um rebaixamento, o Coritiba também tenta evitar um recorde negativo em sua história. Caso caia, o clube seria o time que mais vezes foi rebaixado desde que o Campeonato Brasileiro adotou a fórmula dos pontos corridos, totalizando três quedas.
Até agora, em 11 edições, foram 27 times já rebaixados, sendo que sete deles sofreram a degola por duas vezes, já contabilizando o Náutico em 2013. Além do próprio Timbu (2009 e 2013), Fortaleza (2003 e 2006), Guarani (2004 e 2010), Vitória (2004 e 2010), Figueirense (2008 e 2012), Sport (2009 e 2012) e Coxa (2005 e 2009) bisaram a queda. Domingo, a Ponte Preta, caso não vença a Portuguesa, também entra neste grupo de duas quedas, graças ao rebaixamento em 2006.
Ou seja, mais do que permanecer na elite o Alviverde busca evitar o rótulo de “golfinho”, como o presidente do Atlético, Mário Celso Petraglia, se referiu ao rival, no final de 2011. ‘Os coxas-brancas estão acostumados com a Segunda Divisão. Eles caem, voltam e caem. Eu sempre brinco que eles são golfinhos, pra cima e pra baixo’, declarou o dirigente na ocasião. Aliás, foi justamente após esta declaração que começaram as brigas entre Petraglia e Vilson Ribeiro de Andrade, presidente alviverde.
Na época, já iniciavam as conversas entre os dois dirigentes para que o Furacão mandasse seus jogos no Couto Pereira, enquanto a Arena da Baixada passasse pelas obras para a Copa do Mundo. Mas a declaração não caiu bem e as complicações e empecilhos começaram a surgir.
Na primeira oportunidade após a “brincadeira” de Petraglia, Vilson Ribeiro cutucou e disse que cada gracinha encarecia ainda mais o aluguel do estádio. ‘A cada brincadeirinha como essa, o valor do aluguel do Couto Pereira aumenta R$ 50 mil’, afirmou. Na sequência, os clubes entraram em mais conflitos, via declarações, notas oficiais e atitudes, que acabaram impedindo o Rubro-Negro de jogar na casa alviverde, indo para no Ecoestádio e na sequência na Vila Capanema.
