Ganhar 8 mil sócios em um ano, totalizando 25 mil. Essa é a meta do Coritiba para driblar o orçamento apertado em 2011. A diretoria se mostra otimista em mandar todos os jogos do Paranaense e do Brasileirão em casa, mas deixa claro que vai precisar do torcedor para que um bom papel seja desempenhado dentro de campo.

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Se a torcida atender ao apelo da diretoria, o clube poderá fechar o ano recebendo uma média de R$ 500 mil por mês. O dinheiro também vai ajudar a custear os R$ 20 milhões de furo de caixa do alviverde em 2010.

Apenas por jogar fora do Couto Pereira parte do Paranaense 2010 e dez vezes na Série B do Brasileiro, o clube teve um prejuízo de R$ 12 milhões. O rombo só não foi maior pois o Coxa iniciou o ano com 2 mil associados, mas fechou o mês de novembro com 17 mil.

Por isso a atenção especial nos sócios pra 2011. “Apesar da expectativa positiva, temos que montar um time competitivo. Os times hoje em dia custam muito dinheiro. Se não tiver nível de receita compatível, dificilmente se montam times competitivos, principalmente pra nós que temos orçamento apertado”, ressaltou o vice-presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

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Planejando a valorização do associado, o dirigente alviverde ressalta: os valores dos planos de sócio serão os mesmos, permanecendo entre R$ 50 a R$ 135, mas o ingresso avulso vai subir.

“O futebol está caro, por isso o ingresso o mínimo será de R$ 60 no Campeonato Paranaense e R$ 80 no Brasileiro”. Outro fator abordado pela diretoria para 2011 está relacionado com as organizadas, que permanecem com seus materiais de divulgação vetados.

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Para justificar a questão, Vilson também falou em finanças. “Tínhamos muitos contratos rescindidos em função das placas de publicidade serem cobertas pelas faixas. Após a proibição, todos voltaram a contribuir com o Coritiba para expor sua marca”.