A realidade vivida pelo Coritiba na derrota sofrida de virada por 2×1 para o Criciúma, terça-feira (9), fora de casa, frustrou toda a expectativa de que o time apresentaria uma melhora significativa após a paralisação para a Copa América. Dentro de campo, o Coxa conviveu com os mesmos problemas. Não foi nem de perto o protagonista que a diretoria e o técnico Umberto Louzer prometeram. Viveu de raros bons momentos durante os 90 minutos e essa falta de regularidade na sua apresentação diante do Tigre custou o resultado negativo na retomada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Apesar de não ter emplacado uma grande atuação sequer nas nove primeiras rodadas da competição, os dirigentes, especialmente durante a intertemporada, reforçaram a confiança no trabalho do treinador, que foi contratado para substituir Argel Fucks para fazer do Alviverde o centro das atenções nas partidas e nas competições que fosse disputar.
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A realidade, porém, está sendo bem diferente da expectativa. O Coritiba não consegue nem uma coisa e nem outra. Diante do Criciúma, o time se contentou apenas em marcar e explorar os contra-ataques. Foi assim que conseguiu abrir o placar, mas recuou demais e não foi capaz de segurar o resultado em Santa Catarina.
Louzer, que ganhou sobrevida no cargo depois de vencer o Guarani na última rodada antes da parada, vai voltar a viver dias mais tensos. O treinador, depois da derrota, reclamou da passividade do Coxa. No entanto, o recuo na partida aconteceu muito por conta da escolha do técnico, que colocou o volante João Vitor na vaga do meia Thiago Lopes.
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“A gente precisa saber viver essa competição. É um campeonato difícil. Temos que saber controlar o jogo. A partir dos 45 minutos, se não tiver a possibilidade de fazer, você não pode sofrer. Não neutralizamos e teve muita passividade em muito tempo da partida. Temos que corrigir, transpirar um pouco mais e nos impor na casa do adversário para conseguir a vitória”, explicou Louzer.
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Com uma campanha mediana até agora, o Coritiba vai vendo um velho filme se repetir na Série B. Erros sucessivos acontecendo em campo e a falta de capacidade da diretoria para resolver. Durante a intertemporada, nos últimos 28 dias, nenhum reforço foi contratado. O atacante Robson chegou nesta semana e não tem data certa para estrear.
Desta forma, o Alviverde vai vendo o acesso cada vez ficando mais longe. Não apenas pela pontuação, já que a diferença é de quatro pontos, faltando ainda o complemento da rodada, mas, sobretudo pelas atuações apresentadas até agora. O time coxa-branca não tem dado nenhuma perspectiva de que pode, de fato, brigar por uma das quatro vagas na primeira divisão de 2020.
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O protagonismo cobrado pela diretoria está ficando para trás. Em campo, o Alviverde não tem feito jus à grandeza do clube que, sem dúvidas, é um dos maiores desta Segundona. O Coritiba, na sua segunda participação na Série B seguida, está sendo mais uma vez um mero coadjuvante e tem muito o que mudar se quiser voltar à elite.
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