Ponto fraco

Coritiba precisa melhorar a defesa pra final do Paranaense

Bolas paradas estão sendo o problema principal da defesa do Coxa, que levou cinco gols em jogadas de escanteio na Taça Caio Júnior. Foto: Albari Rosa

Garantido na final do Campeonato Paranaense por ter conquistado a Taça Dionísio Filho, o Coritiba está tendo tempo para se preparar e, principalmente, organizar o setor defensivo para as duas partidas que definirão o campeão estadual. Até o momento, em 13 jogos, o Coxa sofreu 14 gols, incluindo a semifinal contra o Foz do Iguaçu, tendo o quinto pior sistema defensivo do torneio. Pior apenas o União, que levou os mesmos 14, mas com dois jogos a menos, Cascavel e Prudentópolis, com 15, e Rio Branco, com 31.

Precisando correr atrás deste prejuízo, o técnico Sandro Forner já está focado no primeiro duelo, no próximo domingo, contra o vencedor da Taça Caio Júnior, que sairá hoje, entre Atlético e Londrina.

Em 13 jogos disputados pelo Paranaense, o Alviverde não tomou gols em cinco ocasiões. No primeiro turno, a defesa foi eficiente e salvou o time nas partidas contra União, Londrina, Toledo e na final da Taça Dionísio Filho, diante do Rio Branco. Já na segunda fase, o rendimento caiu muito e em apenas um único jogo, contra o Cianorte, o Verdão saiu intacto. Foram nada menos do que dez gols sofridos em cinco partidas da Taça Caio Júnior.

A defesa ‘bagunçada’ do time resultou em lances até espalhafatosos. No jogo contra o Foz do Iguaçu, em que o Coritiba saiu derrotado por 3×1 em pleno Couto Pereira, o zagueiro Alan Costa levou um elástico do atacante Luccas Brasil, que ainda passou a bola por baixo das pernas do defensor.

Vendo a necessidade de fazer o setor trabalhar, Forner testou várias peças para a dupla de zaga do time, seja por opção ou até mesmo por necessidade, quando perdeu alguns atletas por lesão, como Alex Alves, e até mesmo por negociações, casos de Werley, que foi para o Vasco, e Walisson Maia, que acabou indo para o Vitória. No entanto, a dupla que mais foi utilizada foi formada por Thalisson Kelven, que foram titulares em seis oportunidades.

Outro problema que passa pela defesa e que o Alviverde vem enfrentando são as bolas aéreas, determinantes nas derrotas sofridas para Maringá, Paraná Clube e Cascavel. Nestes três jogos, o Coritiba sofreu sete gols, sendo cinco deles oriundos após escanteio do adversário.

“Esses detalhes fazem a diferença, sempre vão fazer. No tempo que a gente tem, tem tentado melhorar a bola parada, mas tem faltado (tempo). Nos jogos em que a gente tem perdido, tem feito a diferença. Os gols de bola parada é uma questão que preocupa bastante”, admitiu Sandro Forner, que no período de jogador, era zagueiro.

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