Completando agora seis meses de Coritiba, o executivo de futebol, Rodrigo Pastana, segue prestigiado pela diretoria. Nem mesmo as atuações e os resultados irregulares neste início da Série B do Campeonato Brasileiro fizeram a diretoria mudar os rumos do departamento de futebol. O dirigente, responsável pelas contratações dos reforços neste ano e mesmo sem ter atingido um bom aproveitamento desses jogadores trazidos, garantiu que tem total confiança do G5 do Coxa, que faz a gestão do clube.
“Tenho a plena convicção que o G5 confia no nosso trabalho. O acompanhamento é diário. O que é feito dentro e fora das quatro linhas. Infelizmente, alguns entendem que o futebol é observar só dentro, mensura o que é feito só pelo resultado. Isso não é uma verdade no futebol. Tivemos procedimentos e protocolos que são alterados conforme a eficácia dos nossos resultados. Com essa alteração de procedimento a gente tem melhorado nosso dia a dia e creio que isso vai continuar acontecendo”, apontou Pastana.
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Se tem o apoio, por ora, da diretoria do Coritiba, o dirigente tem seu trabalho questionado por grande parte da torcida. O Conselho Deliberativo do Coxa contou com a presença apenas uma vez do dirigente em suas reuniões nesse semestre e, segundo Pastana, não é papel do executivo de futebol dar explicações aos conselheiros do clube.
“Fui uma vez quando solicitado lá atrás. Espero ir até outras vezes, mas não vejo que é uma função do executivo (de futebol). O profissional está aqui para trabalhar pela instituição e estou à disposição todo dia para dar explicação, seja para torcedor, mas também para conselheiros”, emendou.
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Para a retomada da Série B, Rodrigo Pastana garantiu que o ambiente no Coritiba é o melhor possível. Nem mesmo a saída do zagueiro Alan Costa, que era um dos líderes do elenco e que tinha um grande percentual de assiduidade nas partidas neste ano, atrapalhou o clima bom que vive o grupo.
“O ambiente de trabalho é muito bom. Sempre foi, independentemente da saída do Alan Costa, antes mesmo do ato que culminou com a sua rescisão. Destaco que ele (Alan Costa) é um belo profissional. Nunca tivemos nenhum problema. Foi um ato intempestivo, ele sabe que errou e sabe o que aconteceu, mas, infelizmente, o ato em si culminou com a rescisão dele porque o ambiente não ficaria legal por conta disso”, concluiu o cartola.