A vitória por 2×1 sobre o Criciúma, na última sexta-feira, no Estádio Couto Pereira, foi importante, fez o Coritiba subir na classificação, mas também provou algumas fragilidades do elenco alviverde. O sistema defensivo coxa-branca, além de tomar muitos sustos e de fazer o goleiro Wilson mais uma vez o grande nome do jogo, acabou falhando feio no único gol marcado pelo tigre catarinense na partida.
O técnico Eduardo Baptista, que estreou no comando do Coritiba diante do Criciúma, sabe que o sistema defensivo requer muitos ajustes para a sequência da Série B. O treinador acredita que a equipe alviverde precisa jogar mais compactada para impedir as investidas dos adversários.
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“A compactação da equipe é importante. Nós temos que jogar mais próximos. Entraram algumas bolas por dentro que não podem entrar, e as situações de gols foram geradas por isso. Temos que compactar a equipe, tanto na profundidade quanto na largura. Isso é treinamento. E a transição, parte defensiva e ofensivamente, melhorar essa saída de bola e construção das jogadas”, explicou o treinador.
Diante do Criciúma essa falta de compactação entre as linhas ficou bem evidente. O time catarinense conseguiu trabalhar a bola com muita liberdade e, além disso, a defesa alviverde deixou um buraco e o meia João Paulo livre para fazer o gol que abriu o placar no Couto Pereira.
No decorrer do jogo, especialmente depois que entrou o meia Yan Sasse na vaga do volante Julio Rusch, o Coritiba perdeu ainda mais em marcação no meio de campo e tomou muitos sustos. O goleiro Wilson, então, passou a fazer grandes defesas e foi mais uma vez fundamental na conquista do resultado positivo e que fez o Coxa subir na classificação da Série B.
“Quando entra o Yan, era justamente para melhorar a transição. Eu sabia que ia perder um pouco na marcação e ‘pegada’, mas ganharia na transição. A gente precisa que nossos zagueiros e volantes saiam para que a bola chegue aos meias. O Yan fez isso no lance do gol. É essa a ideia que nós queremos. Temos que ter essa transição e saída com os volantes”, concluiu Baptista.