Com a vaga na Sul-Americana praticamente garantida, o Coritiba usa as últimas chances de chegar ao G4 para se motivar na partida de hoje contra o Ipatinga. Contra o Atlético-MG, o Alviverde tomou vaia da torcida, só se acertou no segundo tempo e sofreu para vencer, mas comemorou a recuperação após o vexame diante do Flamengo e ainda manteve chances remotas de ir à Libertadores. E é nesse fio de esperança que o Coxa se agarra.
E para vencer, o técnico Dorival Júnior faz mistério, mas não deve surpreender e apenas lançar Bilu como titular e promover a volta de Rodrigo Mancha. A partida começa às 18h30 no Ipatingão.
No trabalho de ontem em Ipatinga, onde a delegação está desde quinta-feira, o treinador do Coritiba trabalhou alguns aspectos técnicos e táticos e não deu mostras com quem irá entrar em campo.
Mesmo assim, a expectativa é pela entrada de Bilu no lugar de João Henrique, que foi titular contra o Galo. Após suspensão, Mancha está de volta e Júnior também poderia armar o time com mais um atacante de ofício, mas essa possibilidade é menos provável de acontecer. Se o treinador mantiver a forma com que o time vem jogando, ele volta a repetir o 3-6-1, mesmo com a desconfiança dos torcedores.
Desconfiança essa que aumentou bastante após a derrota para o Flamengo e que quase acabou com as chances do time continuar lutando por um lugar no G4.
De acordo com os especialistas, a probabilidade de o Alviverde conquistar uma vaga na Libertadores varia entre 1% (Infobola.com.br) e 3,6% (Chancedegol.com.br).
Ou seja, o time precisa ganhar os seis jogos que restam e ainda contar com alguma combinação de resultados para ficar entre os quatro primeiros colocados.
Mas, como no futebol tudo é possível, o Coxa se agarra nessa matemática para tentar vencer o Tigre.
Se isso acontecer, será a primeira vitória contra o Ipatinga na casa do adversário, mas não dá para dizer que é um tabu porque as duas equipes só se enfrentaram um vez no Ipatingão. O Coritiba perdeu por 1 a 0, mas foi no Couto que as duas equipes protagonizaram um lance histórico.
Pela Segundona no ano passado, o Coxa teve um pênalti a favor já nos acréscimos do segundo tempo e Ânderson Lima teve que bater quatro vezes para confirmar a vitória.
Nas outras três vezes, o árbitro Cléber Wellington Abade mandou voltar por causa de invasão da área ou adiantamento do arqueiro Fred, que hoje é reserva no Tigre.
