A vitória de sábado contra o Internacional não só animou os torcedores, como reafirmou o objetivo do Coritiba de buscar um vaga na Copa Libertadores no ano do centenário.
Claro que não é tarefa fácil, mas o Alviverde vai se mantendo na luta, enquanto outras equipes começam a ficar para trás, como o próprio Colorado e o Botafogo. Por isso, o time mantém o foco para continuar subindo na competição.
E, se na semana passada as estatísticas davam menos de 10% de chance para o Coxa chegar ao G4, agora os números variam entre 11% e 12% e podem melhorar mais se o time conseguir um sucesso sobre a Portuguesa no sábado no Canindé.
Na avaliação do site Infobola.com.br, o Coritiba está com 12% de chances de conseguir uma vaga na Libertadores do ano que vem. No mesmo site, o Inter, por exemplo, que era considerado um forte favorito, com a derrota de sábado ficou com apenas 5%.
Já para o Chancedegol.com.br, o Coritiba tem 11,2% de chance de disputar a principal competição continental em 2009. No entanto, tudo isso varia conforme o desenrolar da competição.
Por enquanto, a previsão é que para carimbar o passaporte pra Libertadores, o time precisa somar 68 pontos. Ou seja, o Coxa precisa de oito vitórias em dez jogos.
Fácil? Para o técnico Dorival Júnior a missão do Coxa é muito complicada. “O objetivo nós temos, mas o campeonato apresenta muitas dificuldades. Queiram ou não, as equipes que estão acima do Coritiba nesse momento e algumas bem próximas são equipes que já têm um trabalho um pouco mais longo, mais consolidado e uma reposição de peças até mais completa que a nossa. Mas ainda sim o Coritiba tem jogado de uma maneira mais regular, muita equilibrada na maioria das vezes e enfrentado essas equipes de igual para igual e isso é um fato importantíssimo”, avalia o treinador.
No entanto, ele não esconde a vontade de levar mais um time ao G4, como fez com o Cruzeiro no ano passado. “Eu fico contente com o desenrolar do campeonato, mas é difícil prometer alguma coisa. Lógico que nós queremos, queremos título, queremos Libertadores, queremos o melhor, mas o grau de dificuldade é muito alto”, finaliza Júnior.
