A briga entre Coritiba e o atacante Gustavo Mosquito parece ter chego ao fim. Na semana passada, o jogador de 20 anos perdeu em última instância a ação movida contra o clube na Justiça do Trabalho para ser liberado antes de setembro, quando encerra seu contrato.
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O atleta alegava atrasos de salários e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pedir a rescisão. Porém, a juíza Hilda Nogueira deu ganho de causa ao Coxa após constatar que os débitos do clube já foram acertados. Desta forma, Mosquito ficará no Alto da Glória até o final de setembro. Em seguida, será apresentado no Corinthians, equipe com a qual firmou um pré-contrato no mês passado.
O Coritiba afirmou que não se manifesta sobre assuntos jurídicos. Já o advogado do atleta, Filipe Rino, destacou que Mosquito tentou fazer uma rescisão amigável com o Coxa, o que acabou não sendo aceito.
“Ele cumprirá o contrato e ao final se apresentará ao Corinthians sem que o Coritiba receba nenhum valor é não terá nenhum percentual em futura negociação”, informou Rino.
Entenda o caso
Atleta do Alviverde desde os nove anos, Mosquito nunca atuou pela equipe profissional. Ele foi um dos destaques do Coritiba na campanha do Brasileirão sub-20 do ano passado. No início de 2018, a nova diretoria liderada pelo presidente Samir Namur ofereceu um contrato de três anos ao atleta, com vencimentos de R$ 30 mil mensais no primeiro ano, R$ 40 mil no segundo e R$ 50 mil no terceiro.
Mosquito rejeitou a proposta. Desde então, ele vem treinando no clube sem ser utilizado e travava na Justiça desde o início do ano uma ação para deixar o clube. A relação com a diretoria ficou desgastada e o presidente acusou o jogador de ingratidão. Nesse período, ele chegou a ficar quase um mês sem aparecer no CT da Graciosa.