Para fugir das cobranças e ter um pouco mais de tranquilidade para se preparar para o clássico Atletiba do dia 10 de setembro, na Arena da Baixada, o Coritiba decidiu se refugiar em Atibaia, interior de São Paulo, na semana que vem. Período fora de casa, longe da família, que não agrada nenhum jogador de futebol, mas que se faz necessário diante da fase ruim do Verdão no Campeonato Brasileiro, sobretudo depois dos muros do Couto Pereira terem amanhecido pichados na manhã de quarta-feira (30).
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“Temos que tirar proveito. Serão dias que estaremos focados para treinar, então acredito que o grupo irá aproveitar isso. Foi uma coisa passada para nós e, como sempre, acatamos da melhor maneira possível e vamos procurar tirar o melhor. Espero que seja bom e que a gente volte de lá fortalecido para fazer uma boa sequência”, apontou o lateral-esquerdo William Matheus.
Para o zagueiro Werley, essa cobrança mais forte do torcedor é normal para um clube grande como o Coritiba. O defensor alviverde também ressaltou que esses cinco dias de refúgio em Atibaia serão importantes para o Verdão retomar, já no clássico contra o Atlético, seu caminho positivo no Brasileirão.
“É normal. No futebol, quando ganha você é elogiado, quando perder é alvo de crítica. É normal no futebol. Então, a gente tem que saber trabalhar com isso. A torcida não está feliz, quer títulos, a gente não vence há três jogos. Temos que trabalhar e voltar a vencer, voltar a ter regularidade para que a torcida volte a nos apoiar. Jogar em time grande é assim. Isso é normal, faz parte do futebol. Teremos a preparação em Atibaia, o pessoal vai ter controle do que precisa melhorar fisicamente e tecnicamente. Teremos cinco dias juntos, será bom e importante para que a gente volte forte para voltar a vencer no Brasileiro”, emendou.
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Em uma das pichações nos muros do Couto Pereira há uma ameaça de invasão no CT da Graciosa em caso de rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Werley acredita que nada vai afetar o desempenho da equipe, mas o zagueiro criticou os torcedores do Goiás que, no final de semana, invadiram o CT do time goiano e até agrediram um jogador.
“Acredito que não teve nada demais (as pichações). A torcida cobra da forma que acham que tem que cobrar. Não pode acontecer como no Goiás, onde o torcedor invadiu o clube para bater em jogador. Não funciona assim. Protesto no estádio é normal, as críticas são normais, mas violência não. Não muda nada. A gente sabe da nossa situação, da nossa responsabilidade. Estamos defendendo um grande clube. A torcida não está feliz, nós também não. A gente quer vencer e vamos trabalhar muito para dar alegria para eles”, arrematou Werley.