A diretoria avisou e o técnico Argel Fucks reforçou: o Coritiba vai entrar na disputa do Campeonato Paranaense com a obrigação de título. Não apenas pela conquista em si, mas, sobretudo, para potencializar as finanças do clube com a geração de receitas com sócios e bilheterias e para amenizar, pelo menos um pouco, o clima com o exigente torcedor alviverde. A pressão e a responsabilidade em 2019 serão maiores e o time terá que provar em campo que está pronto para superar todos os desafios para, no final da temporada, garantir o acesso à primeira divisão.
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Até mesmo por isso, a diretoria mudou um pouco o perfil do elenco já no início da temporada. Jogadores mais rodados e com experiência na Série B do Campeonato Brasileiro foram contratados. Nestes primeiros dias de pré-temporadas, a equipe coxa-branca parece ter entendido o recado e está com o discurso alinhado para ter um ano de conquistas e novamente com o torcedor alviverde ao lado.
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“O torcedor é sempre importante em qualquer equipe. É o décimo segundo jogador. Quando o time não está bem, a torcida cobra. A gente tem que procurar ter bons resultados sempre, desde o início da temporada. Com certeza assim eles vão caminhar do nosso lado sempre”, cravou o zagueiro Rafael Lima, remanescente do ano passado.
Em 2018, os resultados ruins em campo refletiram diretamente na assiduidade do torcedor do Coritiba. O Couto Pereira foi esvaziando aos poucos, o clube perdeu com receitas e viu seu quadro associativo diminuir consideravelmente. A temporada de 2019 está aí para reverter esse quadro e o time, segundo o atacante Wellington Junior, recém-contratado depois de uma passagem pelo Brasil de Pelotas, está pronto para assumir a responsabilidade.
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“Sabemos da pressão, da responsabilidade. A torcida sempre vai estar cobrando, a diretoria também, do início ao fim. Vamos sempre buscar a vitória e estamos trabalhando na pré-temporada para que a gente tenha uma boa preparação e conseguir os objetivos do clube”, emendou.
O zagueiro Alan Costa sabe bem o que é lidar com a pressão da torcida do Coritiba. Depois de levar um drible desconcertante do atacante Luccas Brasil, do Foz, na disputa do Paranaense, o defensor conseguiu uma sequência somente no final de 2018, depois da chegada do técnico Argel Fucks. O defensor sabe que a cobrança em 2019 será ainda maior, mas projeta uma boa temporada neste ano.
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“O torcedor vem de um rebaixamento, que causa frustração. No ano passado, esperava o acesso e não teve. No segundo ano de Série B eles esperam coisas diferentes, atitudes diferentes. Temos o Estadual e a Copa do Brasil no primeiro semestre e tenho certeza que vamos entrar muito bem na Série B. Espero que eles possam vir com a gente para conquistar o acesso. O Coritiba é um clube grande e por onde eu passo me falam dessa camisa pesada e que merece estar na Série A”, pontuou.
Merecimento à parte, o Coritiba precisa provar em campo a sua grandeza e fazer tudo diferente em 2019. O lateral-direito Felipe Mattioni, com 30 anos, é um dos atletas mais experientes do elenco e projeta o clube de novo na primeira divisão do ano que vem.
“A cobrança é normal. Pela grandeza que tem, o Coritiba tem que estar na Série A e brigando por títulos. Já passei por grandes clubes, sei que a responsabilidade é grande. A gente se cobra também para levar o clube no mais alto possível. No que depender de mim, o Coritiba estará o melhor possível”, arrematou Mattioni.
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