A preparação do Coritiba para a final do Campeonato Paranaense ganhou ares de mistério. Isto porque o técnico Marquinhos Santos comandará treinos com portões fechados e nenhum jogador ou membro da comissão técnica falará com a imprensa. Tudo para que nenhum detalhe escape e chegue aos ouvidos do adversário, que adotou a mesma estratégia.
Precisando vencer o Operário por, no mínimo, três gols de diferença para ser campeão estadual, ou por dois gols para levar o duelo para os pênaltis, o Coxa quer aproveitar ao máximo os três dias que tem de treinamento para corrigir as falhas, aprimorar algumas jogadas e aprontar alguma surpresa para o Fantasma.
Uma delas é em relação ao seu artilheiro. O atacante Rafhael Lucas sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda antes do segundo jogo da semifinal contra o Londrina, fez um tratamento intensivo e entrou em campo diante do Tubarão, mas jogou por apenas 36 minutos e precisou ser substituído justamente por sentir a lesão. O atleta não atuou em Ponta Grossa, no domingo passado, e ainda é dúvida para a grande decisão. A presença ou não do camisa 99 só será revelada minutos antes do confronto.
Outra situação que Marquinhos irá definir de maneira ‘escondida’ será a formação tática. No Germano Krüger, o treinador escalou o Coxa no 4-3-3. Sem contar com o zagueiro Welinton, que estava suspenso, o comandante alviverde optou pelo volante Cáceres. A formação recebeu muitas críticas, ao contrário da postura apresentada no 3×0 sobre o Londrina.
Na ocasião, Marquinhos optou por jogar com três zagueiros, com Welinton atuando pelo lado esquerdo, e deu liberdade para Carlinhos atacar, sem se preocupar tanto com a marcação.
