Na zona do rebaixamento, o Coritiba espera usar o fator Couto Pereira para engrenar no Campeonato Brasileiro. A meta é vencer Ceará e Figueirense e voltar a sorrir, após amargar o vice-campeonato na Copa do Brasil.

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Hoje, às 19h30, o adversário é o Vozão. Na semana que vem, é a vez dos catarinenses. Os 6 pontos afastariam qualquer ameaça de crise e colocaria o time novamente nos trilhos.

Para isso acontecer, o Coxa conta com um aproveitamento em casa de 91,7%, com o calor da torcida e também com alterações para fazer o time ser mais efetivo.

“Em todos os jogos no Couto fomos um time agressivo, ditando o ritmo, a torcida apoiando e empurrando também”, aponta o técnico Marcelo Oliveira. Para ele, todo o apoio será necessário nessa hora ruim do time na competição. “Espero o comportamento de sempre. O torcedor apoiando, empurrando o time, porque se ajudou tanto até então, quando as coisas iam bem, seria importante que eles ajudassem agora para que a gente retome o caminho”, destaca o treinador.

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Para Leonardo, nada como as arquibancadas cheias para aliviar a baixa temperatura que deve fazer na hora da partida. “A gente sabe que vai estar frio, mas a gente conta com o calor do torcedor. Que o torcedor vá e apoie bastante, pois é uma partida fundamental para a gente retomar o caminho de vitórias que estávamos tendo”, diz o avante.

Por isso, ele esquece a partida contra o Figueira e foca no Ceará. “A gente pensa no jogo-a-jogo. Vamos pensar em vencer o Ceará, porque já vai sair um pouco de peso das nossas costas e depois pensar no Figueirense”, avisa.

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A contrapartida técnica ao apoio da galera são mudanças na equipe. “Vamos mexer por contusão e por necessidade, não de produzir mais, mas de fazer com que a bola entre e a gente possa voltar a pontuar, que é muito importante”, justifica Marcelo. Dentre as mudanças já anunciadas estão as entradas de Marcos Aurélio e Leonardo desde o início.

Mesmo assim, o treinador foi além. Como ficou sem Rafinha, testou Tcheco e Everton Ribeiro no lugar do jogador machucado e também aproveitou para ver como Everton Costa se comportava na vaga de Davi.

“Com o Tcheco você ganha experiência técnica e muda um pouco a forma de jogar, sem nos tornar menos ofensivo. Com os três meias a gente joga da forma atual, entendendo sempre que o Rafinha é um jogador tático e nos faz muita falta”, explica o treinador. No banco, o volante Gil, regularizado, poderá estrear.