Em reformulação com relação ao final da última temporada, o executivo de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana, foi contratado por ter a experiência na montagem de times que conseguem o acesso à primeira divisão. No entanto, além de trabalhar arduamente nos bastidores para montar um time mais competitivo e capaz de retornar à Série A do Brasileirão de 2020, o dirigente teve também que se virar para enxugar a folha e dar destino para jogadores que tinham salários mais altos ou que não faziam parte dos planos do técnico Argel Fucks.

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Diga-se de passagem, Pastana fez isso muito bem. Quatro casos, em especial, comprovam a eficiência do dirigente para aliviar a folha de pagamento do clube. O volante Simião, o lateral-esquerdo William Matheus e os atacantes Jonatas Belusso e Guilherme, que tinham contrato com o Coxa e recebiam salários mais altos, foram negociados ou emprestados pelo clube.

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O Coritiba, por um lado, perdeu em experiência, mas por outro ganhou mais fôlego financeiro para contratar jogadores que possam, de fato, chegar para ajudar o clube na temporada de 2019. Rodrigo Pastana admitiu que somente dessa maneira está conseguindo trazer os reforços pedidos pelo técnico Argel Fucks.

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“É um trabalho difícil. Eram alguns contratos vigentes, mas no caso do Guilherme, do Belusso, conseguimos entrar em acordo com ambas as partes e eles saíram. O Simião, o Thalisson Kelven e o Julio Rusch foram emprestados. Com essas alterações você consegue trazer os reforços dentro da linha que o Argel (Fucks) necessita, um pouco mais experientes na divisão (Série B) e que possam vestir essa camisa sem sentir o peso”, afirmou o dirigente.

Julio Rusch e Thalisson Kelven foram emprestados. Foto: Albari Rosa.

 

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O alívio nas contas está permitindo a contratação de reforços de mais bagagem e qualidade, sobretudo visando a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Casos do volante João Victor, ex-Ponte Preta, e do meia Giovanni, destaque do Goiás no ano passado e que deve ser confirmado pelo Verdão nos próximos dias. O jogador que atuou no time goiano tem um salário considerado alto, mas chega com a esperança de ser o camisa 10 tão almejado pelo Coxa e que faltou nas últimas temporadas.

Apesar de ter reduzido bastante a folha de pagamento, o Coritiba trabalha em 2019 com uma limitação financeira. O orçamento com relação ao ano passado caiu pela metade. Mesmo assim, Pastana confia na montagem de um elenco qualificado, dentro das expectativas do técnico Argel Fucks e que seja capaz de conquistar os objetivos do Coxa na temporada de 2019, especialmente o acesso à primeira divisão.

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“Na verdade a dificuldade e limitação financeira é clara para todos, por isso a gente insiste tanto para que o associado antecipe sua anuidade e ajude também nesse momento de dificuldade. Mas comparado aos outros times que são nossos rivais na Série B a gente sai na frente pela grande do clube, pelo tamanho da camisa. Conversamos somente com jogadores que estivessem prontos para vestir a camisa. É um trabalho árduo, mas temos experiência para isso e, ao lado do Argel, vamos finalizar esse processo de montagem do elenco”, concluiu Pastana.

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