Depois da amargar a perda do título da Copa do Brasil para o Vasco da Gama, no ano passado, o Coritiba volta a atuar no Couto Pereira pelo torneio. Se em junho de 2011 o Coxa entrou em campo com a obrigação de vencer o time cruzmaltino, hoje, às 19h30, não é diferente: precisa ganhar do Nacional-AM para avançar de fase. Em caso de empate sem gols, a disputa vai para as penalidades. Qualquer outro resultado frustra a pretensão alviverde de voltar a ser protagonista na competição nacional.
Por isso, o Coxa promete ofensividade diante do adversário amazonense. “Nós temos que ter a paciência na hora de rodar a bola, mas temos que impor o poder de agressividade para estar sempre no campo do adversário e não deixar eles saírem tanto”, projeta o técnico Marcelo Oliveira. O treinador sentiu na pele o forte esquema retrancado em Manaus. Por isso, quer o time com variações. “Eu imagino o Nacional jogando atrás da linha da bola, com muitos jogadores marcando muito forte. Lá eles já fizeram isso, com bastante faltas. Então a bola parada faz parte do jogo e a gente precisa utilizá-la muito bem. Por isso que a gente treina muito”, avisa.
A ideia passada nos treinamentos é não deixar que o adversário queira ter o controle da partida. No primeiro jogo, o Nacional pegou a todos de surpresa. “Surpreendeu. No jogo lá eles vieram para cima. É uma equipe forte fisicamente. Então, tem que tomar esse cuidado. Tanto é que deu muito trabalho lá. Mas a gente está dentro da nossa casa, junto com o nosso torcedor. Então temos que impor o nosso ritmo para conseguir o resultado”, avalia o zagueiro Emerson. Por isso, para ele, não há favorito. “São onze contra onze. A gente sabe da dificuldade que é a Copa do Brasil. Tanto é que muitos times pequenos surpreendem”, lembra.
No time, Marcelo Oliveira ainda vai levar para o vestiário a dúvida entre Renan Oliveira e Geraldo. Com o primeiro, ele ganha um toque de bola mais rápido; com o segundo, mais ofensividade pela ponta esquerda. De certo mesmo, estão as entradas de Demerson na vaga do suspenso Pereira e de Júnior Urso no lugar de Gil, por opção tática do treinador. “A gente tem que enfrentar cada partida como se fosse a última. Acho que a equipe começou a se encontrar. Ganhou uma cara melhor agora, no sentido de marcação e no sentido de jogar também. Acho que a equipe está tomando a forma que o torcedor espera”, avalia Urso.
