O Coritiba lutou bravamente contra o Paranavaí e o apito de Evandro Rogério Roman, saiu na frente, mas terminou a partida de forma dramática com dois jogadores a menos.

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No final, tomou o empate e deu adeus ao recorde de oito jogos seguidos com vitória em início de Campeonato Paranaense. Mesmo assim, apesar do 1 a 1 de ontem à noite no Waldemiro Wagner, 2010 é o melhor começo de campanha junto com 2003 e 1976 e mantém o Alviverde na liderança com oito pontos de vantagem sobre o Atlético. No domingo, o adversário será o Paraná Clube.

Na busca pelo recorde de oito vitórias seguidas em início de Estadual, para superar as marcas de 1976, 2003 e este ano mesmo, o Coritiba sabia que teria dificuldades contra o Paranavaí, mas estava preparado.

Apesar do Vermelhinho mostrar disposição para tentar quebrar a invencibilidade alviverde o esquema tático adotado por Ney Franco segurou o ímpeto do adversário.

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Teve susto, é claro, com um gol de Mikimba bem anulado por Roberto Braatz, mas quando o time dominou a partida chegou bem com Ramon, que desencantou este ano no Coxa.

Após uma péssima saída de bola de Vilson, Triguinho aparou a pelota e serviu ao meia, que tabelou com Enrico, foi para cima da marcação e, quando entrou na área, deu de bico e mandou a bola no cantinho.

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Era o caminho aberto para o recorde, mas aí a arbitragem de Roman atrapalhou o trabalho do Coritiba. Depois de amarelar Jeci por uma falta que não aconteceu, ele expulsou Willian num lance de choque normal de futebol.

No máximo, um amarelo pela jogada estaria bom, mas o homem de preto mandou o volante para o chuveiro. Para recompor a marcação, Ney Franco sacrificou Ramon e apostou em Fabinho.

A pressão do ACP era inevitável na etapa final e Itamar Bernardes colocou a equipe para cima, mas o Alviverde foi se segurando do jeito que dava. O recorde estava em jogo e todo mundo compensou a falta de um companheiro, mas o excesso de faltas tornou o jogo dramático.

Jeci fez falta para cartão amarelo e como já tinha sido advertido foi pra rua também. Com nove contra 11, segurar seria quase impossível e quase deu, mas num contra-ataque Didi foi lançado e tocou na saída de Edson Bastos, após duas bolas na trave. O recorde ficou nas sete partidas mesmo, mas a invencibilidade continua.