O Coritiba apalavrou a permanência do executivo de futebol, Rodrigo Pastana, para a próxima temporada. O novo contrato ainda não foi assinado, mas o diretor já trabalha em cima do planejamento de 2020.
Após o acesso na Série B, o presidente Samir Namur sinalizou a continuidade do dirigente e, em conversas durante a semana, aceitou um reajuste salarial para mantê-lo no clube. O vínculo será de mais um ano, ou seja, até o término do Brasileirão.
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Com o acordo praticamente selado, Pastana tem a missão de negociar a renovação com o técnico Jorginho. Ambos tiveram uma tratativa inicial por telefone, mas vão se reunir neste final de semana no Rio de Janeiro, junto com o empresário do treinador.
Namur e o próprio Jorginho declararam que o Coxa precisa pensar maior do que apenas se manter na Série A no ano que vem. O comandante alviverde citou até a busca por Libertadores. Pastana, contudo, vai mostrar um projeto de permanência na elite do futebol brasileiro e para uma vaga na Sul-Americana de 2021.
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O executivo de futebol não obteve sucesso na montagem do elenco do Paraná Clube no ano passado, rebaixado com seis rodadas de antecedência, mas garante internamente que está preparado e melhor ambientado com o mercado. Na ocasião, acostumado com a segunda divisão, ele se assustou com salários inflacionados e bem acima das qualidades dos jogadores.
Ele também alega que o Coritiba tem orçamento consideravelmente maior que o Tricolor de 2018 para montar um grupo competitivo no Brasileiro e minimizar erros nos reforços. Nesta temporada, como comparação, o Coxa fez 23 contratações ao longo do ano – o mesmo número somente do Estadual do Paraná em 2017, com Pastana, que chegou a 39 reforços no ano.