O Coritiba está muito perto de voltar à primeira divisão de 2020. Depois de dois anos na Série B, o Coxa depende apenas das próprias forças para terminar no G4 e subir. Algo que pode acontecer já neste domingo (24), caso o time vença o Bragantino e o Atlético-GO perca ou o América-MG não vença. Ou seja, uma ansiedade e até uma expectativa que cabe ao elenco, já experiente, controlar para alcançar seu objetivo.
O grupo não é tão novo, mas também não é tão velho. A média de idade é de 25,5 anos, com 15 dos 33 atletas com menos de 25. Por outro lado, apenas seis já passaram dos 30. Porém, mais do que a idade, a rodagem em campo pode pesar nesta reta final.
Seis jogadores já sentiram o gostinho de subir no passado: o zagueiro Rafael Lima, pela Chapecoense (2013) e pelo América-MG (2017), os meias Juan Alano, no Internacional (2017), e Giovanni, com o Goiás (2018), os atacantes Robson, pelo Paraná (2017), e Rodrigão, com o Avaí (2018), e o meia-atacante Rafinha, que teve a experiência no próprio Coxa, em 2010.
Entre eles, apenas Rafael Lima não é titular, mas vem sendo constantemente elogiado pelo apoio e pelo trabalho extra-campo que vem fazendo nos treinamentos. Robson também está fora do confronto com o campeão da Série B, uma vez que está suspenso, , enquanto Juan Alano, lesionado, ainda é dúvida. Os demais devem estar todos em campo no final de semana, podendo ajudar a acalmar os ânimos diante da necessidade de vencer e não correr riscos desnecessários. Sem contar atletas que já estiveram em decisões ou grandes jogos e vivenciaram um momento parecido.
“A ansiedade de fazer o gol, de tentar resolver a partida, podem acabar atrapalhando. Por isso temos que ter inteligência, tranquilidade e saber que temos 90 minutos para resolver o jogo”, disse o volante Serginho, de 33 anos.
Além disso, o técnico Jorginho também sabe a receita do sucesso. Em 2016 ele comandou o retorno do Vasco para a primeira divisão, e em uma situação ainda mais delicada. O time carioca não fez uma boa segunda divisão e só confirmou o acesso na última rodada, quando venceu o Ceará na última rodada, no Maracanã.
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Experiências que podem pesar na hora de a bola rolar. A tendência é que o Couto Pereira esteja lotado, diante da promoção de ingressos feita pela diretoria. Incentivo de sobra, mas que também pode se transformar em pressão diante da falta de resultado no campo.
“De qualquer jeito não vai, se não tiver trabalho não tem como. Até nós, que somos mais vivenciados no futebol, acabamos sentindo isso. A torcida quer gol, quer a vitória e isso acaba fazendo a gente jogar mais pra frente. Mas cabe a jogadores como eu, o Rafinha, o Rafael (Lima), o Muralha, que somos mais experientes, tentar dosar o ritmo do jogo dentro da nossa casa, diante de um adversário difícil, para fazermos um bom jogo”, completou Serginho.