Coritiba compra direitos econômicos de Aquino

O Coritiba confirmou ontem que agora detém 100% dos direitos econômicos do atacante Anderson Aquino e um contrato com ele até meados de 2016. O Alviverde tinha em torno de 20% de uma eventual venda e um vínculo que iria até o final de 2013, mas resolveu investir no atleta e segurá-lo por mais tempo no Alto da Glória. O clube não informou quanto gastou na transação com a Traffic, que detinha os direitos até então.

O avante tem sido um dos destaques na temporada, mesmo não sendo titular absoluto, e divide com Bill a artilharia da equipe – tem 17 gols em 27 jogos disputados.

“Sem dúvida que é um grande investimento em um jogador que mostrou muita qualidade, além de ser um grande rapaz, íntegro, incrível e estamos muito felizes em tê-lo com a gente”, comemorou Ernesto Pedroso Júnior, membro do conselho administrativo (G9) do Coxa.

Para o dirigente, o clube não poderia abrir mão de comprar o porcentual restante que faltava de Aquino. “Ele é um artilheiro, uma grande pessoa, adquirimos 100%, um investimento com capital todo do Coritiba e contamos com ele para mantermos o desempenho da equipe na temporada”, justifica Pedroso.

Desacreditado no Atlético, onde começou, e emprestado no ano passado ao Paraná Clube, Aquino chamou a atenção do técnico Marcelo Oliveira na passagem pela Vila Capanema, que o indicou no começo do ano para o Alviverde.

De quarta opção para o ataque, acabou tornando-se uma alternativa também na linha de criação. O jogador se destacou principalmente substituindo Marcos Aurélio em momentos decisivos.

Aos 24 anos, Aquino ganha uma estabilidade que não teve na Baixada, quando acabou emprestado para Goiás, Sport, Olimpi Rustav da Geórgia e também Paraná Clube.

Agora, o jogador avalia que o Coxa precisa voltar a reencontrar seu bom futebol, até pela expectativa que criou no primeiro semestre. “Antes, mesmo nos jogos em que a gente não foi bem, pontuamos fora de casa. Agora, estamos jogando bem, tendo as melhores chances e não estamos concretizando em gols”, lamenta.

Assim, ele avalia, talvez seja melhor jogar para o gasto. “Existem equipes que não estão fazendo bons jogos e estão somando pontos. Num campeonato tão competitivo como o Brasileiro, precisamos somar pontos para darmos uma deslanchada”, finaliza.

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