Dentro da programação estabelecida pelo Coritiba no início deste ano, se encerrou hoje a pré-temporada da equipe alviverde para a sequência de 2016. Coincidência ou não, o time coxa-branca se encontra agora no seu melhor momento físico, técnico e tático, garantindo assim, força máxima para a reta final do Campeonato Paranaense.
O preparador físico do Verdão, Robson Gomes, que a exemplo do técnico Gilson Kleina também chegou ao clube neste ano, ressaltou a importância de teruma pré-temporada estendida para aumentar a performance dos atletas.
“Quando assumimos, a ideia principal era fazer com que a diretoria e a presidência entendessem a importância dos segmentos da preparação física. Quando estava em outros clubes procurava sempre colocar a importância de teruma pré-temporada estendida até 31 de março, pelo calendário ser realmente diferente de outros lugares. Implementamos sempre o trabalho com o volume e intensidade altos nesse período e todos os jogadores fizeram o mesmo trabalho até agora. Agora vamos individualizar as cargas de trabalho de acordo com cada atleta”, explicou.
Com relação a outros anos, o Coritiba não convive com tantas lesões no seu elenco e isso, segundo Robson Gomes, é fruto do bom trabalho realizado pela preparação física em conjunto com o departamento de fisiologia.
“Nós respeitamos o cuidado que cada atleta precisa terno dia a dia. O atleta, se não está em condições naquele dia, fará um trabalho alternativo para, quando for para o campo, ele possatero máximo de rendimento. Por isso temos um departamento de fisiologia atuante, já que eles nos passam dados diariamente e até por período”, detalhou o preparador físico alviverde.
Sequência
O crescimento físico, técnico e tático do Coritiba veio também na sequência de quatro semanas que o Verdão teve a semana cheia para trabalhar. Isso deve se repetir nos próximos 15 dias, até a estreia na Copa do Brasil, dia 13, contra o Guarany de Sobral, no Ceará. Robson Gomes afirmou que, para a primeira fase da competição nacional, o Coxa deve entrar em campo com uma equipe alternativa. Isto porque, nesta data, se avançar de fase no Paranaense, a equipe estará vivendo a fase decisiva do Estadual.
“Não usaria o termo de time alternativo. Hoje temos 32 atletas, sendo 28 de linha. São 28 jogadores titulares e a dificuldade é maior sempre para o Gilson (Kleina). Esperamos contribuir para que ele tenha a maior dificuldade possível na escalação. Provavelmente vamos estabelecer uma equipe que esteja em um ritmo menor de uma carga intensa de jogos para que possamos ter, nos momentos principais das competições que disputarmos, a equipe mais equilibrada possível”, concluiu Robson Gomes.
