A delegação do Coritiba já se encontra em Caxias do Sul-RS, onde amanhã, às 19h30, no estádio Centenário, encara o Internacional. A partida – uma verdadeira decisão para o Alviverde, em sua luta para deixar a zona de rebaixamento -, marca o reencontro de Tcheco com o colorado gaúcho. Ainda como jogador, ele marcou época com a camisa do Grêmio, mas não tem boas lembranças do Gre-Nal. No principal clássico do Rio Grande do Sul, o técnico interino do Coxa mais perdeu do que ganhou.

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Defendendo as cores do Grêmio, o ex-meia Tcheco consolidou status de ídolo no Rio Grande do Sul. Líder dentro e fora das quatro linhas, ele participou de 182 jogos pelo tricolor gaúcho, e marcou 43 gols. No entanto, em se tratando do clássico, os números não o favorecem. Entre 2006 e 2007, e 2008 a 2009, Tcheco participou de 14 clássicos. Venceu três, empatou cinco e foi derrotado em seis oportunidades.

Quis o destino que Tcheco, hoje aposentado dos gramados e estreando na função de treinador, fizesse seu primeiro jogo à frente do comando técnico do Coritiba justamente contra o algoz de outras épocas. Fato que ele usa como motivação pessoal. ‘Pensei muito nisso enquanto vinha para cá (Rio Grande do Sul). Não em relação à questão Gre-Nal, mas no que o futebol proporciona. No Grêmio eu me firmei no futebol, tenho história aqui. Agora, minha primeira partida como treinador é aqui, contra uma equipe rival de muito tempo. A gente acaba criando aquela rivalidade interna, também. Mas tenho de pensar no Coritiba, em como transformar isso em um fator positivo. Acho que com minha história aqui as pessoas levam para o lado Gre-Nal. Isso é o menos importante. O importante é arrumar a equipe e fazer disso um fator positivo para sairmos com três pontos ou com um empate’, afirmou à imprensa gaúcha.

Apesar de o Internacional estar a somente 4 pontos à frente do Alviverde na classificação (45 a 41) mesmo com uma folha salarial que ultrapassa os R$ 10 milhões – mais de três vezes a do Coxa -, Tcheco prevê sérias dificuldades na partida de amanhã. ‘Enfrentar o Inter em um bom momento ou em um momento ruim é sempre difícil. A história do Inter é muito forte, a camisa do Inter é muito forte. É estranho ver o Inter nesta posição de hoje (11.º colocado). Se for derrotado, fica numa posição delicada’, provocou.

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