A conquista do Paranaense domingo passado em cima do maior rival é o impulso que o Coritiba esperava para expandir parcerias comerciais. Mesmo estando na Segundona, o clube aposta na exposição de mídia, torcida, na própria estrutura que tem (Estádio Couto Pereira e CT da Graciosa) e até na Arena Joinville para tentar fazer com que o investimento recebido em patrocínio chegue até 50% do orçamento do clube. Uma proposta considerada “arrojada” dentro do clube, mas que está em prática com folder virtual na internet mostrando as virtudes do Alviverde.

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No primeiro passo, o clube começou a divulgar discretamente no fosso e em cartazes pelo Alto da Glória o portal www.coritibanegocios.com.br ainda durante a disputa do Estadual.

“A gente lançou o site para trazer oportunidades para o nosso clube, não só o time, mas em outros pontos como o Couto e o CT”, destaca Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Coxa.

E quem acessa o endereço eletrônico confere os setores onde uma empresa pode divulgar a marca com licenciamentos ou patrocínios. “É um site para se ver todas as propostas que o clube tem”, continua o dirigente.

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E os primeiros frutos parecem que já estão saindo. “Temos alguns contatos em andamento”, revela Andrade, sem citar quem seriam os possíveis parceiros. E qual a prioridade?

“Camisa, calção, no próprio estádio, em Joinville, no centro de treinamentos, que será totalmente remodelado, externamente no Couto, uma publicidade que não dependeria dos jogos”, informa o vice-presidente.

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No momento, o clube conta com os apoios do banco BMG, da Ira Motoparts e da fornecedora de material esportivo Lotto, mas quer ampliar bem mais esse apoio e transformar o patrocínio em um dos pilares do orçamento.

“Nós queremos que represente 50% (do orçamento) e temos que ser arrojados”, aponta o dirigente. Na visão dele, hoje o clube sobrevive com o dinheiro da tevê, dos sócios, venda de jogadores e patrocínios, mas ele quer que este último comece a pesar mais na captação de recursos.

Este ano, por exemplo, com a queda para a Segundona, o clube perde metade da verba da televisão, vai enfrentar equipes menos atrativas para o torcedor em geral e, por isso, aposta na fidelização para conseguir chegar até o final do ano com o acesso à Série A e com as contas em dia.