Coritiba atropelou o Operário no Alto da Glória

Depois de três empates, que gereram desconfiança da torcida, o Coritiba reencontrou o caminho do gol e aplicou 4 x 1 no Operário. O resultou fez o Coxa encostar no líder Atlético, que tem 22 contra 21 pontos do Alviverde.

Com isso, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Oliveira volta a depender apenas dela para conquistar o primeiro turno. Basta ganhar o Atletiba da Quarta-Feira de Cinzas.

No Couto Pereira, foi um desfile do Coxa em plena noite de domingo de Carnaval. O jogo fez a alegria dos quase cinco mil torcedores presentes no estádio, que saíram satisfeitos com a reação do Coritiba.

Se não bastasse o 4 x 1, a rodada só ajudou o Alviverde. Sábado, houve a derrota do rival para o Arapongas; ontem, o empate do Cianorte contra o Corinthians Paranaense.

Os tropeços dos adversários diretos pelo título do turno acenderam a fagulha que faltava para que o Coritiba acordasse no Estadual e reacendesse o futebol que a torcida está acostumada.

Aos 47 segundos o placar já estava aberto. Caio Vinícius foi lançado, aparou e acionou Jackson para o chute, mas a defesa cortou. O mesmo Caio Vinícius aparou e mandou para o gol. Em impedimento, é verdade, mas o lance rápido e desviado na zaga atrapalhou o entendimento da arbitragem.

Sorte do Alviverde, que precisava se reerguer. Nem precisava dessa ajuda, porque três minutos depois Caio Vinícius faz um lançamento primoroso, que Rafinha aparou e serviu para Renan Oliveira mandar no canto. Novo Carnaval nas arquibancadas.

A reação poderia vir com Ícaro e Patrick, mas quem estava com apetite era o Coxa. Rafinha acertou a trave e Lincoln e Jackson chegaram perto. O jogo caiu, os jogadores sentiram o gramado encharcado pelo temporal da tarde e Marcelo Oliveira resolveu trocar Pereira e Willian por Demerson e Tcheco.

O segundo tempo prometia e Caio Vinícius queria mais. Porém, a ansiedade o fez isolar quase todas as oportunidades que teve. Com crédito por ter feito gol, a torcida aplaudia, mas queria mais. O gol veio.

Lincoln cobrou escanteio da esquerda e Jackson apareceu para cabecear com precisão: 3 x 0. O jogo estava decidido e Rafinha acabou substituído para não tomar cartão amarelo. Saiu aplaudido por todos no Couto. Quem entrou foi Gil.

Diferente, mais à frente, o baixinho encarnou o espírito do camisa 7 e procurou o gol. Ele veio quase no final. Emerson aparou um rebote na frente da área e ajeitou para Gil fuzilar. Nova festa. Relaxada, a defesa acabou vacilando na sequência e deixou Wellington receber na área e chutar para fazer o de honra para o apenas esforçado Operário.

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