Se depender do atacante Rômulo, a estreia com a camisa do Coritiba será na quarta-feira que vem contra o Corinthians. Ontem, ele colocou o manto alviverde, mas somente na apresentação oficial, mas avisa que está preparado para jogar assim que o técnico Ney Franco quiser. E mais.

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Apesar de ter vindo como mais um centroavante para o elenco, diz que prefere buscar o jogo. Assim, o treinador até já vislumbra uma dobradinha entre o novo reforço e o ídolo Ariel. O clube também apresentou ontem o lateral-esquerdo Luciano Amaral, contratado na semana passada.

“Tenho totais condições, vinha trabalhando normalmente e até na rodada contra o Vitória estava à disposição do Adilson (Batista, técnico do Cruzeiro) e por opção do treinador não joguei, mas fisicamente estou apto. Se o professor optar por me usar, mesmo que seja alguns minutos, vou procurar fazer o meu melhor”, diz Rômulo.

Mas por que você não vinha atuando na Raposa? “Essa pergunta é complicada para eu responder e fica para o treinador a resposta. O treinador é que toma as decisões e a gente acata e tem que respeitar”, aponta.

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Por isso, ele não titubeou em aceitar a proposta do Coritiba para voltar a jogar no Brasileirão. “Quando voltei da França tive um problema de lesão e não tive uma sequência grande para jogar, atuei apenas dois jogos no campeonato, mas vinha trabalhando forte e estou bem preparado”, destaca o atacante.

Para ele, não haverá problema em disputar posição com os companheiros, principalmente com Ariel que marcou dois contra o Goiás. “Independente das pessoas que vão estar em campo é importante que todos se doem ao máximo para que o Coritiba sempre saia vencedor”, analisa.

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Por isso, quem sabe pode até surgir uma parceria. “Eu até prefiro jogar com a bola no chão. Eu acho que tenho uma mobilidade boa até pela estatura, pelo porte físico. Gosto de sair um pouco e não gosto de ficar muito fixo na área”, avisa. O treinador não descarta essa possibilidade.

“Um clube como o Coritiba tem que ter peças de reposição e tem que ter luta por posições. Isso é bom para o elenco e bom para o treinador, que ganha mais opções. E, em alguns momentos, podem jogar até os dois e não significa que tenha que usar um ou outro”, finaliza Ney.